segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

entre (minhas) aspas, numa conversa por aí...

"Eu queria muito conseguir palavrear o que é sentimentado... Mas não tem nome pro que acontece aqui dentro de mim...
Eu não era assim sabe...
Me tornei isso praticamente da noite pro dia.
De repente eu sentia coisas que eu nunca tinha sentido, nunca tinha ouvido falar em livro algum. Não via nos filmes. Nem nas crônicas do Verissimo. Nas conversas das minhas amigas. Nada, em lugar nenhum. Simplesmente surgiram em mim. Como chuva de verão. Não se apresentaram, nenhum desses sentimentos. Simplesmente chegaram, sem nome, sem documento. E tomaram conta de mim..."

domingo, 30 de dezembro de 2012

tchau 2012!

Pela primeira vez, não tenho anseios, pedidos ou desejos pro ano novo.
Tá. Tenho desejos. Na verdade, um só: Conseguir me fazer feliz.
Quero um ano que independa de "Um bom emprego", "Viagens legais", "Ser convidada pras melhores festas", "Um namorado bacana", "Passar na faculdade"...
Quero um ano que, mesmo que eu não consiga nada disso, eu possa estar feliz.
Eu quero estar plenamente satisfeita comigo.
Quero poder arrancar sorrisos de mim mesma.
Quero sonhar alto e acreditar em cada pulo que eu der.
Quero saber fazer as melhores escolhas.
Não quero prejudicar a felicidade de ninguém. E nem depender dos outros pra ter a minha própria.
Quero ser 100% eu e, ao me dar conta disso, fechar os olhos e sorrir, sentindo uma brisa suave vir me beijar o rosto.
Quero me encantar com as luzes de uma cidade se acendendo enquanto o sol se põe.
Quero poder fazer uma diferença positiva, mesmo que mínima e temporária, no mundo de alguém.
Não quero muitas coisas novas pra esse ano. Quero apenas ser capaz de olhar com novos olhos pra tudo que for se repetir.
Eu quero um 2013 repleto de tudo! Mas principalmente, repleto de mim.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sonhar

Sonhar, o refúgio de toda noite.
Esquecer de um dia ruim.
Visitar lugares lindos.
Rever e conhecer pessoas.
Voar, colorir, sentir-se 100% vivo!
Viajar por aí. Provar sabores que não existem!
Ver cor de fome, cor de saudade, cor de lição de casa!
Mas os sonhos também sabem ser traiçoeiros, meu bem.
Invadem seu sono sem consentimento algum e fazem você acreditar numa realidade paralela.
Nada do que você é, importa. Sua vida acordado é irrelevante.
Você pode ser levado a um refúgio. Ou pode ser um espaço de tortura emocional.
Teimo em dizer que, pior que pesadelos, só os sonhos ruins.
Pesadelos, depois que você acorda, sente-se aliviado.
Sonhos ruins te fazem reviver aqueles momentos o dia todo.
Sonhos ruins irrompem as barreiras do sono.
Sonhos ruins não passam de uma extensão do seu subconsciente que transborda para o consciente, cansado por você não prestar atenção neles.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Reticencias #7


Porque é assim. Quando se escreve, normalmente escreve-se sobre pessoas. Não só sobre elas, mas o que elas causam em você. Sobre o frio na barriga que ela te faz sentir ou sobre seu sorriso.
Sobre as risadas e sobre o cafuné...

chaves e cadeados


Eu me pego, todo dia me permitindo um pouco mais, deixando que você chegue mais perto.
Aos poucos meu medo vai indo embora e você vai ganhando seu espaço. CONQUISTANDO seu espaço.
Paciente e cheio de compreensão.
Sem exigências. Fazendo a sua parte.
Porque esse é o importante certo? Dar o melhor de si.
Um coração travado é trabalhoso, eu sei.
E as vezes penso que pessoas como você não merecem ter que fazer esse esforço absurdo por alguém. Porque exige muito.
E tudo devia ser mais fácil quando se está disposto a fazer alguém feliz. E é o que você faz. Cada sorriso meu vem fácil quando você o chama.
Peço perdão por, as vezes, não conseguir transparecer todo meu carinho.
Pouco a pouco eu dou um passo até você. Mas ainda tenho passos inseguros, como sempre tive, com tudo e todos.
Mas saiba que a cada dia que passa eu sinto um pouco mais de confiança na minha caminhada.
E eu espero que um dia eu possa lhe mostrar a linda paisagem que meu caminho tem a oferecer, porque esse é o mínimo que pessoas como você merecem. O melhor das outras pessoas.

sábado, 8 de dezembro de 2012

... Porque né!

Mas venhamos convenhamos. Eu continuo a mesma. Mesmas manias, mesma cismas, mesmo sorrisos, mesmos amores, mesmo olhar, mesmas implicancias. Eu nao mudei. O mundo a minha volta mudou. Aí eu me adaptei...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Reticências #8




No fim das contas, eu estou exatamente onde eu tenho que estar. 
Eu que, de teimosa, fico cismando com esse ou aquele caminho, só pra complicar.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O fim do mundo tá chegando...


... E eu tô só tô vendo os caras da friendzone ensaiando declaração de amor com medo do dia 21/12/12!

Um abraço pra todas que, sem maldade, já disseram: "Eu te amo também, amigo!"
E que de fato falaram, um dia: "Você é mais que um melhor amigo. É tipo meu irmão!".
(Quem nunca falou isso pra um amigo(a) apaixonado(a) não sabe o que é ver um ser humano ganhar e perder as esperanças tão rápido!)

Beijo procês!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Não se atreva. Engole o choro. Respira fundo e vai embora."

Ass: Seu Subconsciente.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

prazer, escola.

Fico besta com o descaso do país com educação...
Falta verba, falta estrutura, faltam bons profissionais, falta reconhecimento. Mas o governo não é besta né. Investir na educação hoje, é tira-los dos seus cargos amanha.
Crianças bem educadas crescem com estrutura, capazes de ocupar bons empregos, com uma família planejada. Investir em educação, a longo prazo, significaria o fim do bolsa família, da bolsa-auxílio dos presidiários e do salário absurdo dos governantes desse país.
A polícia faria o trabalho dela: proteger sua população. Não a confrontaria por não saber mais quem é quem.
Os projetos sociais deixariam de ser grandes conquistas federais e municipais. Não passariam de obrigação de um mandato, como já deveria ser.
Transporte público, barato e de qualidade é obrigação.
Bons hospitais públicos deveriam ser um dever do governo para com a população.
Arte e cultura mereciam ser inclusas na educação básica. São elas que ajudam na formação de caráter e auto-conhecimento. Teatro, música, artes plásticas, dança e todas as outras formas de expressão não deviam ser tão desvalorizadas num país tanta riqueza em diversidade.
Jovens com uma boa educação significariam melhores médicos, melhores pesquisadores, melhores engenheiros, melhores veterinários, melhores bombeiros, melhores professores!
E aí o país viraria um ciclo vicioso de qualidade de vida e justiça salarial. E aí, pra quê, né? É melhor continuar assim, com os maiores impostos, piores investimentos e cidadãos dependentes desse governo estúpido.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Puppy sz


Sabe, eu acabei de perder a melhor companhia que um ser humano pode ter na Terra.
Ao contrário de nós, o Puppy sempre soube o que é o amor e sempre soube muito bem quem precisava dele.
Mesmo quando a gente não tava pra brincar, ele vinha e sentava do nosso lado de mansinho, só pra estar junto.
Ele nunca deixou passar um dia sequer sem dar carinho pra quem estava triste aqui em casa. Ele sempre nos olhava com cara de "vai ficar tudo bem, tá?", como se soubesse (e eu sei que sabia) tudo o que estávamos sentindo...
Ele nos ensinou o que é perdoar, mas o perdão de verdade, sem ressentimento algum.
Sobre a saudade... Ele amava mostrar que, não importava o tempo que ficássemos longe. 10 minutos já eram o suficientes pra se sentir saudade...
E o jeitinho dele pedir atenção (antes mesmo de eu entrar em casa direito), vai ser o que mais vou sentir falta. Aqueles olhinhos pedindo colo logo no corredor de entrada da casa. Olhinhos que me faziam esquecer se algo deu errado durante todo o resto do dia e ter atenção só praquele foco de luz na minha frente.
E me ensinou sobre a força pra lutar. Esse pequeno lutou com todas as forças e não desistiu. Por isso ganhou o merecido descanso...
Gordinho, eu te amo muito, você foi capaz de me mostrar coisas que nenhum ser humano vai ser capaz de ensinar.
Perdão por, muitíssimas vezes não conseguir retribuir tanto amor, de forma tão pura como você merecia...
Tenho certeza que você tá muito bem, onde quer que esteja.
Obrigada por tudo, mas principalmente, saber exatamente o que eu estava sentindo. Sempre.
Te amo Puppy, fica com a paz de Deus, amigo sz



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

bom dia! :D

E até o amanhecer ficou curioso e veio querer saber o que é que eu tanto fazia pela madrugada. Eu vi o sol nascer e mal sabia ele que eu varei a noite pensando em você...


Cores, Lorena Chaves *---*

CORES- LORENA CHAVES

Jogue tudo que se tem pra jogar pela janela do teu quarto
Se desfaça das antigas cartas e das caixas velhas
Esqueça o velho amor
Corte seu cabelo, pinte as unhas de vermelho, 
Se enfeite no espelho, troque o tom do batom!
Amanhã é primavera, o seu inverno já passou
Saia e veja o jardim onde nunca pisou!



É isso aí, essa sou eu, de cabelo curto, unha vermelha e de batom!


Universo a nosso favor...

O Universo sabe exatamente o que nos falta e o que nos sobra. Nos conhece com muita sagacidade, ao ponto de saber o que precisamos ter ou não ter pra sermos felizes.
Nesses detalhes, ele nota todos os nossos pensamentos e atos e, sempre que necessário, interfere em tudo que atrapalhe a imensa teia que liga toda a vida na Terra.
Situações, pessoas, momentos ou lugares. O universo conspira pra nossa felicidade. Aqueles que dizem o contrário é porque estão cegos demais para enxergar isso.
Pode perceber... Assim que aparece aquela sensação de que não vamos dar conta de alguma situação, aparece junto alguém disposto a dividir o peso com você...
Aquela florzinha apanhada num jardim, o bombom no fim do dia, a risada acolhedora. Qualquer coisa simples se torna imensa quando estamos receptivos a isso.
E que sorte a minha... Estar disposta e pronta pra conseguir enxergar esse novo meio pra novos sorrisos.
Justo pra mim? Assim? De mão beijada? Tudo o que me faltava?
E é engraçado... quando estou prestes a me perder de novo, te encontro, como forma de um lembrete pra seguir firme, levantar e dar risada a cada passo!
Quando eu estou ali, sendo eu,  com minha essência e meu espírito livres, eu vejo que você me observa. E não importa o quão ridícula eu possa estar parecendo, seu olhar na minha direção é de uma (esquisita e inexplicável!) admiração... Como você vê isso?
E meus pensamentos só vão pra longe de você quando eles estão visitando lugares ruins. E é claro que, pra não deixar que eu me afunde nisso, eu tenho a surpresa de te encontrar por aí, no caminho pra casa... Pura "coincidência", claro. Só que Bazinga!
O universo está fazendo a parte dele... E agora eu tô fazendo a minha aproveitando a oportunidade...
No fim, importante mesmo é enxergar que o caminho de todo mundo é ser feliz. Mas quem faz a caminhada são nossos próprios pés.







Para registro: A palavra "Deus" pode ser facilmente substituída por "Universo", fica a critério do ponto de vista de quem lê :)

domingo, 11 de novembro de 2012

Grrrrw!!!

De fato. É muito mais fácil superar qualquer tipo de dor quando se tem raiva. Raiva é o sentimento mais fácil pra se sentir. Trabalha sozinho, não exige muito de você e, sem exageros, bem medida, nos impulsiona pra frente, nos auxilia a abrir mão das coisas que somos exageradamente apegados.
Agora pronto. Foi praticamente tudo engavetado e envelopado. E bora pra frente, sem peso na consciência.
Quem quiser vir junto, que venha
"Quem vai, vai, quem vai fica. Quem vai? Quem fica?"

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gente "grande"


Não confio em quem não gosta de algodão doce, em quem não lambe a tampa do Danete e muito menos em quem não separa o recheio da bolacha pra comer tudo de uma vez no final.

Como é possível existirem pessoas que não gostam de pisar em poças de água, não veem desenhos nas nuvens ou que não imitam a voz do Darth Vader na frente do ventilador?
Não tem coisa pior do que gente chata que critica quando eu escolho a cor do canudo pra beber refri.
Não suporto quando fazem cara de nojo quando eu lambo os dedos depois de comer batata frita.
É irritante quem ergue a sobrancelha e faz cara de "não é muita coisa?", quando eu prefiro um x-tudo a uma salada .
E vem cá... Que tipo de pessoa não faz o ritual pra comer Tortuguita?!?!?! Todo mundo sabe que precisa começar comendo a cabeça, depois as patinhas e por último o rabinho! Aí sim pode comer o resto!

Gente grande, que de grande só tem tamanho, porque a alma tá pequena, retraída, compactada e reprimida.
Felicidade alheia irrita o tédio de quem tem preguiça de sorrir. 
Façamos assim: Quando aquela pessoa que gosta de desenhos animados, tem medo do escuro e anda na guia da calçada com cuidado pra não cair no chão de lava estiver te irritando MUITO (mesmo sem estar fazendo nada que te envolva), você corre, bem rápido, lá pro outro Quarteirão Mágico do Mau-Humor. Dizem que de lá você não ouve mais a voz da pessoa e se virar a Esquina Encantada da Monotonia, a pessoa desaparece! UAAAAU! ... Só faz um favor pra mim (afinal, é o mínimo que pode-se fazer por alguém que te deu o mapa pra ter uma vida tranquila dessas...), quando você estiver indo pra lá, não pisa nas rachaduras da calçada, tá? Valeu!


Pra compartilhar:
:D







segunda-feira, 5 de novembro de 2012

bom dia, novidade!

Sabe quando a gente abre a janela pela manhã e aquele sol entra bem forte, fazendo sua vista doer?
É lindo. Mas incomoda no começo. Faz bem, agrada, aquece. Mas irrita.
Perante as coisas novas, enxergo-me agindo assim. Incomoda, me deixa insegura, me dá vontade de voltar pra cama as vezes. Mas eu sei que vai passar e quando acontecer, vai ser lindo! Vai me encantar, me fazer suspirar e me arrancar sorrisos antes que eu tenha consciência disso.
E é esquisito porque eu, fã de novidade e inimiga da rotina, nem devia apertar os olhos quando eu abrisse a janela. Mas as vezes o medo junta forte minhas pálpebras que eu nem tenho força pra revidar.
Mas vamos lá. Ficar de janela fechada a vida toda é que não dá! :)

domingo, 4 de novembro de 2012

As Cores Da Alma de Alguém


Belinha

Frio na barriga, os dedos batucantes, os olhos ansiosos.
Teremos assunto? Nos reconheceremos?
E aí eu a encontro. A vejo lá longe. Linda como sempre foi. E única em todo o mundo.
Engraçado ela aparecer justo agora, como se dissesse: "Hey, você precisa me manter por perto, não pode deixar que me afastem de você a cada dia que passa."
Durante minha vida toda, eu tive que abrir mão de certas coisas que eu amava muito. Apenas pra assumir um papel que eu nem queria ter. Mulher madura, sensata, com um norte preciso e passos certeiros.
Deixei coisas pra trás pra conseguir encarar outras tantas que vieram.
E a deixei em segundo plano. Pouco a pouco...
Ela aproximou-se tímida, tomando cuidado onde pisava. Observando tudo ao seu redor, atenta a mim.
Quase pedindo permissão pra chegar perto. Debaixo desse olhar, todo receio foi embora.
Quando a gente gosta muito de alguém, esquece de tudo a sua volta. E quando nos damos conta da saudade que habita nosso peito, a única vontade é correr bem rápido em direção aos braços da pessoa.
E foi o que fiz! Num abraço apertado, tudo se desmanchou.
O mundo ficou quase perfeito (se não fosse por um monstro que tava escondido em uma sala ali perto)
Fiz novos-antigos amigos, E descobri que nomes bonitos de verdade são os nomes que a alma tem! Nino, Larinha, Paçoca, Duim, Minhoco, Camarada!
Perdi minha mãe no meio da bagunça e descobri o que é cor amendoim!
Me senti plena, completa, feliz. Eu não queria sair dali e se eu pudesse, não sairia, nunca mais!
Pessoas boas fazem que seu mundo fique colorido de repente. Te fazem esquecer tudo que é preto e branco. Ao menos que sejam aquelas imagens antigas que nos transportam pra lugares  maravilhosos depois que a gente as olha por um tempo.
Mas infelizmente todo encanto precisa ter uma pausa e assim foi com Belinha e todos os outros.
Quando eu me dei conta, tudo se resumia em um mágico e encantado pontinho vermelho. Um não. Em sete pontinhos e uma mãezona!

Enquanto isso, tô aqui, com minha paleta de aquarela e meu pincel, esperando, sem anseios, a próxima bagunça!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E aí? Como é?

Olhando bem, chega a ser escrota a intensidade de tudo que anda rodeando meu viver ultimamente. 
Por "tudo" entende-se: "um bilhão de coisas que decidem acontecer ao mesmo tempo, exigindo a integridade dos meus sentimentos, pensamentos e atenção pra si e apenas pra si". 
E é nessas que eu fico sem saber o que fazer. Perdidinha, como sempre foi.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Eu posso fazer o que? Ele tava lá, com lírios e balas de goma vermelhas!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

pra ele...

Essa vontade estúpida de querer ligar pra saber se você está bem.
Os dedos até formigam. A preocupação atormenta.
Mas não posso piorar tudo... Não mais ainda.
Eu sei que você está lendo isso.
Eu nem pude te dar tchau...
Nem vi como você estava quando foi embora.
Eu tô assustada. Com tudo. Então se você puder... Me dá um sinal. Dá um jeito de falar comigo como cê tá, tá bom?

Sono branco e sono preto...

Dói. E como dói. Eu diria que uma manada de elefantes gordos e fedidos tivessem me atropelado. Mas elefantes gordos e fedidos não esmagam sentimentos e pensamentos, o que é uma merda.
Meu físico dói. Meus pensamentos machucam.
Cada palavra que eu ouvi, me tortura.
Cada lágrima que eu deixei rolar, na minha face e naquela, queima.
Todas as opções são falhas. Nenhuma me trará a completa felicidade. Tem ideia de como isso é horrível? Não ansiar poder sentir-se plenamente feliz de novo? Isso não é vida que se viva...
Ontem eu senti uma das piores sensações da minha vida. Me esmagou no peito, me gritou na mente, queimou meus olhos. Me deu frio, tristeza, culpa, remorso, vontade de obriga-lo a me entender. O medo veio. A preocupação. O amor que ali ainda existia, de uma forma ou de outra. Me faltou o ar. Aí veio o escuro. Escuro não. O branco. Esquisito, nunca tinha visto o branco ao meus olhos fecharem-se.
Eu sentia mais frio ainda, gente gritando, acho que até conversando comigo, me chamando. Vultos aqui e ali. Gente pedindo ajuda. Mais gente do que eu sabia que poderia ter naquele lugar Mas eu me sentia sozinha. E pensei em desistir. Minha cabeça (física e emocional) doía tanto ao ponto de querer ceder, com esperança de que tudo ia passar assim, num branco de piscar de olhos.
Me sentia um verme. Um verme que não merecia compaixão. Sem coração, sem consideração. Eu merecia tudo aquilo. Aquela dor toda. Desistir seria um luxo que eu não tinha o direito.
E por culpa eu me obriguei a forçar aqueles olhos a abrirem e aquele peito voltar a puxar ar. Eu merecia aquilo. 
Quando, depois do que me pareceram horas de esforço, eu voltei a mim, vi o que mais doía nisso tudo. As lágrimas de alguém que eu amo muito, rolarem por minha causa, mais uma vez. 
Aí o desespero, o medo e todos seus amigos voltaram e o meu choro tornou-se incontrolável, irritante. Vocês já choraram incontrolável e irritantemente? Eu queria saber, de verdade. Não o motivo. Só se Sim ou se Não. Me contem um dia desses...
Enfim. Quem já chorou assim deve entender a agonia que dá. Eu alcancei aquela mão que sempre me apoiou e me deu suporte pra tudo, com esperança que o fizesse de novo. Só que não aconteceu. Eu ainda sentia medo.
Eu estava com um gosto amargo na boca e só aí eu me dei conta que havia tomado algo minutos atras... Isso significava que em minutos eu estaria num sono fora do meu controle.
Eu queria pedir perdão. Tentei... Não sei se ele me ouviu...
E aí desliguei... Dessa vez o escuro pediu licença ao branco, branco aquele perturbado de consciência. O escuro instalou-se com decepção. Ouvia-o claramente chamar-me de covarde, de fraca. E lá ficou. Mais por pena do que por acolhimento. E lá fiquei. Sabendo que não seria tão mais confortável do que ficar acordada. 

Cuida do teu
Pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém
Procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta
E não pensa que eu fui por não te amar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

zs


Heróis...

Seria muito bom saber traduzir sentimentos em palavras, como o Caio Fernando De Abreu fazia maravilhosamente, daquela maneira que faz as pessoas se identificarem logo de cara, com cada detalhe, cada vírgula e ponto final!
Ou então tem a sagacidade e sacadas de Clarice Lispector, sempre afiada, crítica e intensa.
Ou uma pitadinha das comparações inteligentes e o humor totalmente consistente do amado Veríssimo!
Quem sabe até a sensibilidade e liberdade de escrita da Tati Bernardi!
Mas tô aqui, com minhas palavras, olhando pra essa galera e pensando: "por onde será que eles começaram?"

:D

Meus dedos estão implorando por 20 páginas com letras, frases, curvas, cores, sons, sorrisos, olhares, risadas, piadas, carinho, coragem e amor!
Mas caramba! É tanta coisa!!
Eu queria que vocês pudessem compartilhar dessa corrente de energia que passa por cada centímetro do meu corpo agora. Fios quentes que passam pelos meus dedos dos pés e outros gelados que arrepiam os cabelinhos da nuca!
Outros parecem-se com bexigas cheias de água que estouram no meu peito e dão a sensação de me molhar toda!
É sensação que não acaba mais! Tem algo dentro de mim querendo sair, gritar, viver! Me dá cócegas na barriga e faz eu ter câimbras nas bochechas de tanto sorrir!
O que é isso, meu Deus? Como chama? Por onde esteve?
É isso mesmo? Era isso que chamam de "sinais"?
Esse texto é meu! Pra mim! Embora eu quisesse escrever 20 páginas, eu me contento com esse pouquinho, antes de dormir.
Meus queridíssimos internautas, permitam-me ser egoísta nessa publicação. Pois não me interessa acentos, concordâncias, sentido ou prosa! Eu tenho dedos formigantes que parecem pertencer a uma menininha de 9 anos que tem seu diário como melhor amigo! E esse blog não passa disso, um diário de uma menina escondida aqui e que se recusou a crescer!
E é isso, saltitante irei deitar, pra me entregar ao que eu sei que será uma boa noite de sono!
Fiquem em paz, amigos! :D

domingo, 7 de outubro de 2012

"Oi, prazer..."

Pode parecer esquisito, mas quando eu conheço as pessoas, eu, ao invés de ter vontade de perguntar quantos anos ela tem, onde estuda ou no que trabalha, eu morro de vontade de perguntar se ela gosta de torradas, em que posição ela prefere dormir e de que flor ela mais gosta.
Mas eu acho que elas achariam isso esquisito. E ao invés de sorrirem e responderem, elas iriam torcer o nariz e desviar o olhar, fingindo que nem me ouviram.
Eu ia gostar que, quando me conhecessem, me perguntassem qual livro eu mais gosto, se eu gosto do cheiro de café ou como eu faço pro meu soluço passar.
Onde eu estudei ou no que eu trabalho, pouco importa. Pouco diz sobre quem eu sou.
A gente conhece os outros quando vê que a pessoa sorri quando ouve uma criança falar enrolado, se ela consegue passar por um dente de leão e não soprar ou quando a vê comendo espaguete! Aliás, adoro a questão do espaguete. Acho divertido quem se atrapalha todo e se suja e depois fica com vergonha. Ou se ela enrola o macarrão no garfo e abre o bocão pra comer ou se faz biquinho e puxa o fiozinho!
Outra coisa é ver se a pessoa gosta de casquinha de baunilha, chocolate ou mista. Isso diz muito sobre alguém.
Mas as pessoas insistem em querer saber de quem são parentes, onde você mora ou que carro tem.
Ninguém mais tem vontade de saber quem a pessoa é e sim como ela sobrevive por aí. A curiosidade pelo interessante já era. A gente finge se intrigar com essas coisas chatas. Esse é o pior. Por isso ninguém mais sabe puxar assunto nesse mundo. Mas vocês vão ver. Um dia, quando me disserem: "Prazer, eu sou Mariosvaldo, trabalho com contabilidade e estudei na Federal do Acre, e você?", eu é que vou torcer o nariz e dizer sorrindo: "Nossa moço... Como você é esquisito... Legal isso... Mas fala aí, quando você vai comprar algodão doce daqueles velhinhos na rua, qual a cor que você pega?"

Jujubas!

Hoje eu ouvi de um grande amigo a seguinte frase: "Estou aprendendo a me dar o direito de ficar triste".
Isso não foi uma resposta a minha pergunta: "Está tudo bem? Seus olhinhos estão diferentes..."
Foi um conselho. Por que esse amigo é uma pessoa muito especial. Daquelas que contamina os ambientes com a sua alegria, desperta sorrisos e vontade de viver mais intensamente a cada minuto. No momento em que essa pessoa me disse essa frase, eu lembrei que ela, tão linda e maravilhosa como é, também tem suas fraquezas. E essa foi a deixa pras engrenagens da minha cabeça começarem a trabalhar...
"Permitir sentir tristeza as vezes.". Complicado. Mas se você segura e evita isso, se a reprime com a felicidade falsa e sorrisos forçados, você acaba sendo mais infeliz do que se simplesmente deixasse o sentimento chegar.
Isso porque você, quando faz isso, se obriga a lidar sozinho com a tristeza. Isso sim é triste.
O problema é que, mesmo optando por deixar isso só pra gente, ainda assim, somos capazes de deixar para depois. Aí vira miseravelmente triste.
Sentimento serve pra ser compartilhado, reconhecido e aproveitado. Cada um de sua maneira.
Sabe, antes de começar a viver, a gente vem recheado de sentimentos, sentimentos bons, todos eles!
Aí a gente começa a jornada da vida e vemos que existem sentimentos mais complicados, mais desafiadores e que dão mais trabalho. Aí a gente os chama de sentimentos ruins. Mas não são ruins. Nenhum deles. E é injusto da nossa parte julga-los dessa maneira quando somos NÓS que falhamos ao senti-lo.
Começamos a fingir que não temos isso ou aquilo dentro de nós. E ansiamos por ser aquele que desperta sorrisos, apoia a colore a vida dos outros. Nos especializamos nisso, descobrimos nossos melhores pontos capazes de tornar o dia dos que amamos mais feliz!
Mas esquecemos de fortalecer também aquela parte que reprimimos. Viramos metade de um lindo inteiro, que a partir daí, só fica meio lindo. A gente isola o que nos faz completos, o que nos dá um equilíbrio bonito. A gente precisa aprender a sentir. Sentir tudo o que vier! PERMITIR-SE! E aprender a lidar com todos eles, porque eles nos mostram o ser fantástico que somos!
"Preciso aprender a me dar o direito de ficar triste.". Só assim, vou aprender a sentir e SER, por inteiro. Pra assim sim, conseguir ser feliz o tempo todo, aceitando e sabendo lidar com quem eu sou :)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Odara

Hoje as coisas mudaram na minha cabeça... Mas as coisas na minha cabeça são diferentes, claro... Inclusive na forma em que elas mudam...
Não são mudanças de ideias, de pontos de vista, de opinião. Minha mente muda os tons das cores dela! De tons frios vira tudo tom pastel, e depois tons quentes... Transforma ângulos em curvas e cheiros adocicados em florais... Deixa o quente refrescante e o certo em duvidoso... Tudo aqui dentro de mim.
Tá tudo diferente ultimamente, mas hoje deu um solavanco tremendo. Minha mente foi pra longe... Foi passear por aí, curiosa. Mandou os lábios sorrirem e os olhos desfocarem quando se dava conta de coisas novas.
O ser humano se encanta diante de novas possibilidades e novos caminhos de ser feliz. O ser humano, ANSEIA a felicidade, o sorriso, o afeto, a novidade!
Só que eu quero tudo de uma vez. Quero o frio na barriga da novidade, quero a risada da espontaneidade, quero o abraço do carinho sincero e o beijo na testa do respeito...
Só que não dá pra ter tudo o tempo todo... Mas porque não, né?
As vezes chega a ser injusto ver beleza em tudo, porque nem sempre podemos carregar tudo de uma vez com a gente...
A gente tem que escolher algumas das coisas belas que encontramos no caminho pra pôr na bagagem. Se a gente não escolhe, não podemos seguir com a viagem... Se não escolhemos e decidimos ficar com tudo, a gente tem que ficar parado. Só assim a gente consegue contemplar tudo de uma vez... Mas aí deixa de conhecer novas belezas...
É um ciclo que ultrapassa nossos entendimentos.
Sabe o pior? Eu, andarilha que sou, tô parada aqui. Não conseguindo escolher o que pôr na minha mala.



"Odara"

o problema dos 1500 visitantes...

É muito bom ter gente que goste do que eu escrevo aqui. Mas é foda quando eu não me sinto confortável pra escrever sobre tudo e qualquer coisa porque não quero que alguém leia. O blogsport podia ter a opção de "privacidade: somente eu" também né?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aquele momento em que a gente se dá conta dos fatos.




 E cá entre nós... Todos sabemos que isso pode causar mais estragos que beber 2 litros de Yakult de uma vez...

domingo, 9 de setembro de 2012

É como sentir a noite no próprio sangue...

Essa noite eu me empoleirei na janela...
Fiquei lá, numa daquelas posições que preocupam as mães. 
Na janela do segundo andar, com as pernas pro lado de fora, balançando os pés, eu parei um pouco.
Só parei. Chega de pensar, de exibir reações, esperar, sorrir ou me irritar. 
Como é bom. Ficar ali, com aquele restinho de inverno perdido no escuro...
Brisa gelada embaraçando o cabelo e cigarras cantando vez ou outra.
É instintivo aqueles suspiros profundos. 
Sem pensar, a gente fecha os olhos e curte e, como se o vento tivesse dedos e pedisse permissão pra tocar nosso rosto, a gente sente um carinho gelado por toda a face.
Aquele cheiro de orvalho que cai depois do pôr-do-sol e o cheiro de flores escondidas nos jardins, fazem com que a gente seja transportado pra longe, outro mundo...
Pra completar a avalanche sensitiva, quando eu abro os olhos, me deparo com uma meia lua enorme, bem na minha frente. E como se não bastasse, as estrelas no céu estavam brilhando mais que luzinhas de pisca-pisca na cidade em época de natal!
É tudo tão pleno, tão completo... O sorriso estampado no meu rosto nem pediu licença e nem avisou que chegou. Ele já estava lá, sincero e agradecido, antes mesmo que eu o percebesse.
Um último suspiro pra aproveitar o ar gelado, uma última balançada de pés pra curtir a sensação de estar livre e um "boa noite" sorridente em voz alta, em agradecimento a todos aqueles artistas que compuseram aquele cenário perfeito pra mim, nessa noite. 
Obrigada pelo espetáculo maravilhoso.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Coisas que põe a gente pra se questionar...

Não, não tem nada de magnifico nessa postagem, eu tenho que admitir.
Mas eu preciso registrar meu espanto com o contador de visitantes desse blog!
Rumo aos 1500!! (óóóóó!!!)
Cara! Eu tô muito surpresa! Eu decidi por esse contador no blog há quinze dias!! Quando eu pus, o contador marcava pouco mais 1200 visitantes! Quando eu vi esse número eu pensei: "Como assim? Eu teria ficado feliz se aparecessem 200!". E nesses 15 dias o número pulou pra 1445 (Há 5 minutos atrás)!
Tudo bem, eu acho que pelo menos mil dessas visualizações são minhas, mas muitos amigos meus vieram me dizer que acessam essa belezura aqui! Caramba! Então, creio que umas 200 foram vistas por pessoas de verdade! (E uma pequena porcentagem deve ter vindo de gatos que deitam nos teclados dos seus donos, interferência do sinal alienígena para entrar em contato com a Terra e de espíritos que possuem o poder de manipular a tecnologia material!) e pelo menos mais 200 visualizações foram feitas pela minha mãe, que é uma pessoa de verdade, mas não conta.

Tá, sério. Eu tô muito encantada com isso, fico me perguntando: "por que tem tanta gente que se preocupa com que eu penso?"...
E será que algumas saem mais aliviadas, mais amparadas depois que leem o que está escrito aqui?
Será que elas dizem "eu sei como é sentir isso, pelo menos não tô sozinha"?
Será que saem felizes?
Será que entram apenas pra saber como eu estou?
Ou acham interessante?
Quais as críticas delas?
Sei lá!

Tem muita gente que é visitante-fantasma, mas tem gente que até comenta nas postagens, ou manda mensagem pela inbox!
A todos esses visitantes, muito obrigada!
E brigada mãe!!!! hasuahsuahsuhashhasuhuhs
Até mais ver!

PS: Agora vocês já sabem o porquê de não recebemos mensagens alienígenas ;D

Eu ia dizer que... Não, pera... O título era como mesmo?

Eu ia escrever alguma coisa aqui... Mas tem um sorriso bobo aqui no meu lábio que fica me distraindo.
E sabem o que dizem, não é? Se a gente não cuida dele, ele vai embora. Não vou correr o risco! Mas prometo que assim que minha mente voltar a devanear quando o sol se por, eu volto aqui e escrevo, assim que eu lembrar, tá? Agora, deixa eu ir que tem sorrisos me chamando!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

...

Eu tomava aquela dose dupla sem pensar... Queimava enquanto descia pela minha garganta, mas eu não ligava.
- Está tudo bem hoje, amigo? - Disse o gorducho quase careca do outro lado do balcão.
- Sim. Prepara mais um desses pra mim, por favor.
Calado ele sumiu por detrás do balcão por alguns minutos, até voltar com o que eu tinha pedido.
- O que tá acontecendo? É o quinto que você toma em menos de uma hora. Já não acha melhor parar?
- Não. - Respondi seco. Tentei deixar claro que não queria perguntas, da forma mais direta e menos grossa que encontrei.
Dessa vez apreciei a bebida enquanto ela se espalhava pela minha boca. Bebericava num intervalo de um pensamento e outro.
O lugar estava cheio e, por todo lado, eu via pessoas com aqueles sorrisos estúpidos nos lábios, conversando alto, como se fosse a gravação pra uma cena de um seriado americano de adolescentes esnobes. Me larguei mais ainda na banqueta que eu estava e me julguei por, na verdade, estar invejando aqueles sorrisos estúpidos.
- É mais fácil tomar veneno, não acha? - Disse o gorducho de repente.
Levantei os olhos pra ele, ainda como quem diz que não quer conversar. Mas a pergunta era boa.
- Veneno não deve ter um gosto tão bom assim.
- Faz isso pelo sabor, então?
- Claro. Por que seria?
Ele, enxugando as xícaras molhadas da pia, simplesmente deu os ombros e se limitou a dizer:
- Não faço ideia... Mas com essa quantidade de café, eu garanto que você verá o sol nascer. Será uma longa noite, difícil pra dormir, meu jovem...
Me distraí com um guardanapo amassado enquanto sentia que ele me encarava, curioso.
Soltei uma risadinha debochada sem querer, sem olhar pra ele.
- Eu não preciso de café pra não dormir, amigo. E por isso que eu tomo pelo sabor. - Ele não entende nada, sobre nada. - Ver o sol nascer tem sido mais rotineiro do que você secar essas xícaras.
Com um leve levantar de sobrancelhas, ele se calou. Entendeu o recado. Hoje não era dia pra conversas. Era a minha deixa. Larguei o dinheiro no balcão, peguei minhas chaves e engoli o resto do café, já frio.
O sabor, enfim, nem era tão bom assim.
Amargo.
Desagradável.
Assim como tudo que está frio e deveria estar quente.
Entendem o que eu quero dizer, gorduchinhos carecas?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Parabéns!

É, hoje você estaria fazendo 24 anos...
Mas eu não vou poder ligar, mandar sms, ir na sua casa pra te ver, nada...
Nem um abraço, nem um carinho e nem um "Parabéns, Felipe!"
Dói... Corrói... Porque eu sinto saudade, sabe?
E eu sei que não adianta eu ficar chateada nem nada... Eu já fiz isso, certo?
Esbravejei, gritei, chorei... E não adiantou, certo? Aliás, te prejudiquei, certo?
Mas por que você? Por que?
Vocês fez escolhas erradas. Por que você não teve uma segunda chance?

Enfim... eu espero que hoje você esteja bem... Que esteja amparado e se recuperando de todas as provas que vc teve que passar por aqui.
Você sabe que minhas lágrimas não são de tristeza, nem de raiva... só de saudade, por que eu sei que você ainda tá por aí... ou por aqui, quando pode :)
Mas eu queria poder te ligar, te mandar sms e ir te ver...
Eu te amo muito, pra sempre, tá irmão?
Espero que você esteja feliz, sabe? E mais instruído também... que quando você tiver suas missões por aqui de novo, que você consiga passar por elas com sucesso. E que você tenha pessoas que te amam muito junto de você, podendo te encher de abraços e beijos de feliz aniversário.

Se cuida, parabéns, muita luz pra você.
Fica com Deus.

"Que Deus te dê um bom lugar e guarde um pra mim, que quando for a minha vez, te encontro por aí..."

Músicas falando pelas pessoas desde... muito tempo #2



Box Car Racer

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pode ser?

PELO AMOR DE DEUS!
Eu quero mãos dadas, abraço apertado, beijo envolvente!
Quero sim flores, músicas e cinema com pipoca.
Quero declarações, palavras sinceras sem frases feitas.
Elogios. Elogios bonitos, daqueles que levam o sorriso pra alma e que não parem na bunda ou nas pernas...
Quero deitar na grama  de um parque numa tarde ensolarada.
Quero viagens inesquecíveis e passeios diferentes.
Mas sabe o que eu mais quero? Iniciativa. Atitude. Confiança.
Quero ver você querendo as coisas também!

Quero ter a certeza de que, se fosse preciso, eu ouviria meu nome num grito ecoado entre as esquinas da cidade, que você chamasse por mim sem receio de quem pudesse ouvir... Sem medo, sem ter vergonha de se sentir tolo ao dizer meu nome...

E eu não tenho essa certeza... Não me sinto segura. Não confio num futuro. Sério.
Eu o espero, o anseio. O futuro, quero dizer. Mas não confio nele. É confuso e meio embaçado. E eu não sei quanto esforço e dedicação você é capaz de depositar nesse nosso presente pra que o futuro torne-se mais concreto e firme.
O futuro, eu espero chegar, mas eu não piso em areia movediça, sabe?

Eu preciso disso! Eu SOU assim, entende?
... Claro que entende. Você me conhece tão bem quanto eu mesma...

E sabe o porquê de eu querer tanto, exigir tanto de você?
Porque sua energia me preenche, me alegra, me faz sorrir!
Sua voz me conforta, seu abraço me acolhe, seu beijo me apaixona toda vez!
Porque, com você, eu apendi mais do que qualquer outra pessoa tentou me ensinar.
Você, com esse teu jeito de me contrariar e ser tão diferente de mim, me completa, afinal.
E eu quero muito isso, pra sempre (e depois).

Por isso eu te peço essas coisas. Porque cheguei a um ponto que não posso mais negar quem eu sou e o que eu preciso pra ser eu. E preciso saber se você está de acordo com isso... Preciso saber o que você quer de mim...

Geração Coca-Cola, Sofá e Computador u.u

Mas eu continuo querendo! Eu quero, quero, quero!
Quero atitude, quero iniciativa, segurança, compromisso.
Eu quero tanta coisa!
Anseie, esforce-se, tente, erre. Tente de novo, erre de novo e acerte também!
Lute, defenda, mude de ideia e torça pra que dê certo!
Entregue-se e proteja o que você acha certo. Tenha valores nobres e não nunca prejudique ninguém (ouviu? NUNCA e NINGUÉM) para alcançar seus objetivos.

Mexa-se, pelo amor de Deus! Esse comodismo, essa falta de iniciativa, de esforço atrasa a vida! Sei que é só meu empenho no presente vai matar essa sede que eu tenho de futuro, de realizações!

O mundo precisa de gente que luta por seus sonhos. Mas pra isso precisa de pessoas que tirem suas bundas preguiçosas do sofá e acreditem que eles possam se tornar reais!

Tenho vergonha de ter nascido nessa juventude de pessoas de estão cheias de ideais falsos. Ideais impostos pelos pais, pela religião, pelo partido político ou classe social! Jovens cegos que se acham cultos e instruídos por saberem tudo sobre UM ponto de vista. Jovens preguiçosos que acham que assim, são livres!

Liberdade? Liberdade tá longe de ser cigarro-na-mão, tatuagem-da-moda, visão-política-diferenciada, estilo-musical-independente.
Mal sabem eles que são tão fanáticos quanto os religiosos que acham gays coisa do demônio, quanto políticos que destroem o meio ambiente em nome do desenvolvimento do país, do que riquinhos e seu preconceito com a classe baixa, com favelas ou drogas!

Essa juventude tá repleta de fanatismo. São jovens fanáticos por sua liberdade acomodada.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Reticências #5

Falar de amor não é amar...

Vejo como as pessoas ainda tem uma visão limitada sobre o amor... Amam de forma possessiva, egoísta e esperando reciprocidade. Dizem que o amor é a causa da dor ou do sofrimento que sentem. Mas eu ainda tenho esperança na humanidade, sério. Acredito que um dia todos entenderão que o amor de verdade é pleno, infinito. Quem ama perdoa, acolhe e dá colo até pr'aquele que ainda ama errado. Quem ama de
 verdade tem paciência e fé. Não cobra nada de volta, confia e espera. Esse amor é altruista, cego e não tem limite pra uso. O amor não vê diferença entre raça, cor, idade, sexo ou classe social. Quem ama é capaz de aprender algo novo todo dia! E tem um mundo mais colorido, doce e esperançoso!
Mas ainda existem aqueles que, por enquanto, não tem essa compreensão sobre o amor e olham os outros chamando-os de cafonas e tolos. Como resposta, eles sempre terão meu sorriso, como quem responde em silêncio: "Muito obrigada. Quer aprender?"

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ouvir, chocar-se e repensar.

Eu até entendo que você é bem diferente de mim.
Eu entendo, de verdade. E quando eu escrevo músicas e versos pensando em você, publico alguma bobagem melosa nas redes sociais, mando e-mails e não hesito em escrever cartinhas sentimentais a próprio punho, acredite, eu não espero que você faça o mesmo. Eu sei que você não é assim. E não ligo, sempre soube.
Mas uma coisa é você não ser essa ameba apaixonada que eu sou e não fazer o tipo de Don Juan que expõe seu amor por aí, outra é você me esconder a todo custo. Entende a diferença? 
Qualé? Se não é vergonha, é o que? E SE não é vergonha, pior, porque o fato abre mais mil possibilidades que também não são tão boas.
E claro, se fosse o contrário, você não ligaria, tenho certeza. Mas sou eu... E você me conhece bem. 
Eu não sei demonstrar, pros outros, essa indiferença que você demonstra. Não dá, porque não cabe à mim. Meu sentimento, qualquer que seja, explode, inunda, fulmina, sem ordem e permissão!
Me perdoe, mas não dá. À essa altura do campeonato, eu não sei mais dizer "eu entendo".
Tá tudo machucado aqui, e por mais que não faça sentido pra você o porquê de estar assim, só respeite. 
Respeite, porque tá doendo. Tá desacreditado e desconfiado. 
A gente se acerta uma hora. O tempo é melhor que band-aid. Te garanto.

C O N F I A N Ç A

Aí vem aquela voz doce, que te acalma e diz: "é coisa da sua cabeça".
E mesmo que você relute, lute, brigue e conteste essa afirmação dentro de si, você decide acreditar, afinal, a frase não vem de qualquer um, vem aquele que você confia, ama, acredita e se sente segura.
De repente, você vê que não é coisa da sua cabeça. Não mesmo. Aí dói. Dói pra caralho.
E aí começa a se perguntar o que mais mudou. Aparentemente tudo. Infelizmente o coração rejeita de pronto a ideia de confiança. A de amor não. A de segurança sim. E aí o cérebro como que de deboche, tira sarro do coração e diz: "Eu avisei!"
Dói. Principalmente o deboche.
Dói porque havia confiança! Porque ele disse "É coisa da sua cabeça!"
Já existem tantas coisas confusas na minha cabeça!
Existia um pacto. Pacto que eu cumpri.
Desviei olhares, ignorei outros sorrisos, contive risadas pra pessoas que mereciam mais do que um risinho de canto. Entende?
E se algum dia eu começasse a achar outro sorriso mais belo que o seu, eu diria isso. Esse era o pacto. Mas você decidiu dizer "É coisa da sua cabeça", e eu acreditei. Agora dói mais. Mas além da dor, você quebrou uma ponte que tava construída firme e forte, que nunca nem tinha sido abalada.
Pois é. Pelo menos, se tudo der errado, cê já tá na vantagem.

Falow!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Todo mundo podia ter um grilo falante. Seria mais fácil ouvir a consciência...

O coração acelera, a respiração se altera e a lágrima rola.
Aí eu me dou conta de que eu não quero fazer a coisa certa.
A coisa certa dói, corrói.
Não quero ser altruísta, não quero pensar no que devia ser feito, no que é um bem comum.
Eu quero, por um momento, pensar no que é bom pra mim, no que ME faria feliz.
Aí eu me dou conta que ultimamente é só o que eu faço. só penso em mim e no que é melhor PRA MIM. E não deve ser assim.
O coração continua acelerado, a respiração não voltou ao normal e agora existem várias outras lágrimas pra fazer companhia pra primeira.
Mas a razão cala o sentimentalismo por alguns instantes, o suficiente pra fazer a coisa certa.
E foi feito.
Como o esperado a emoção explode, inunda e toma conta de tudo logo em seguida.
E vê o estrago.
Mas aí... já tá feito. E a dor decide aparecer também...
Aí acontece o que eu já tô acostumada. A miscelânea de sentimentos já tá acontecendo.
Dói. Mas o que é certo, é certo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sabe?

Caber no seu abraço e ter certeza de que tá tudo bem no resto do mundo... pq por alguns minutos, o mundo todo É aquele abraço... e nos seu abraço, nos seus braços, sempre tá tudo bem...

zs

terça-feira, 26 de junho de 2012

Como vocês fazem isso?

Eu queria ser mais forte, na moral. Daquelas pessoas que sabem o que fazer com os sentimentos e encaram tudo de cabeça erguida. Queria ser como aquela gente que diz: "Eu não me importo com o que você diz, eu estou bem assim". Queria saber como é se sentir equilibrada e estável... Deve ser divertido ter aquele ar de segurança. 
Pessoas fortes, DE VERDADE, devem saber como superar os problemas, não se abalar com o que já aconteceu, com o que já foi. 
Sabe aquilo de não pensar por impulso, não se abalar por coisas pequenas, saber filtrar seus sentimentos e usar a razão junto com a emoção? Eu não sei fazer nada disso.
É uma pena. Sou refém de tudo que é o contrário disso. E eu queria que as pessoas que me cercam entendessem a diferença entre SER forte e FINGIR ser forte. 
Admiro pessoas fortes e tento, todo dia, pelo menos parecer com elas. Mas tem dia que de noite é foda...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Reticências #2

Ééé...



A eterna sensação de não ser suficiente...


Mente rabiscada, rasurada e embaralhada. Bem-vindos, novamente.

Alguém, um dia, me disse que eu era péssima pra falar do que se passa aqui dentro de mim, o ar falta, as palavras certas não existem, eu não consigo me concentrar e nada flui. Eu concordo. Sempre concordei. Sempre me expressei mal e sempre me decepcionei com as pessoas que não entendiam (e ainda não entendem) quando eu tentava dar nome aos sentimentos.
Aí eu peguei um papel e um lápis. E escrevi... escrevi, escrevi e escrevi. Eu Tenho uma caixa com papéis de todos os tamanhos e tipos com tentativas rabiscadas de explicar o que eu sinto.
Eu ainda acho que sou uma catástrofe, mesmo se tratando de palavras escritas e não faladas... Mas escrever dava paz... talvez, pela sensação de não precisar convencer ninguém, ou não precisar esclarecer nada. Ali no papel, era pra mim mesma. E quando eu lia aquilo, me dava alívio, porque, mesmo com palavras desconexas, eu entendia! Porque, independentemente das frases escolhidas, havia o meu sentimento ali. Totalmente reconhecido.


Se alguém lê isso aqui, perdoe-me pela falta de clareza hoje. Talvez eu te dê um motivo pra desistir de ler esse blog. Alíás, SE você ter paciência de ler esse post aqui...
E eu sinto muito... por que eu ainda procuro alguém que entenda essa sensação da falta de palavras nesse nosso vocabulário. Ainda espero que digam: "Apesar de você escrever muito mal, eu entendi tudo."
Perdoe-me, caro leitor imaginário, pela falta de coesão e ligação entre uma frase ou outra hoje... Mas esse blog é, antes de tudo, o diário de uma criança curiosa e confusa. E essa criança tá gritando hoje.


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Imaginem uma toalha de pique-nique... com copos descartáveis cheios de suco e lanches em potes plásticos. Imaginem pacotes de salgadinho, já pela metade, e embalagens de bolacha no fim, com uma ou duas em cada um. Isso tudo num gramado verdinho, com poucas árvores em volta, o suficiente pra fazer uma sombra gostosa, mas deixando o sol iluminar todo o campo a sua volta...
Agora... O que acontece se um vento muito forte soprar a toalha? Será salgadinho por todo lado, suco esparramado, lanches na grama e bolachas à metros de distância.
Pois bem, eu acabei de metaforizar como funciona minha mente. Tudo bonitinho e lindo, de repente, vira um caos. Sabe a pior parte!? Nem sempre tem o vento! Sério! Tudo em ordem e sem mais nem menos, nada mais está no seu devido lugar.


Como fazer pra conseguir seguir a Teoria? Eu sou inteira Prática. Me entrego ao viver, ao sentir, ao sonhar, planejar. Sou intensa da cabeça aos pés... Mas eu fujo muito ao que eu aprendi sobre a Teoria que explica sobre a ação e reação, que exemplifica os tipos de reação pra cada ação e, apesar de ter todo o domínio sobre ela, eu insisto em procurar outras consequências pra cada ação. Insisto em viver todas as opções e, como que pega de surpresa num furacão, tudo de repente se embaralha, se mistura, me confunde. Isso dói. Dói porque eu deveria saber como agir diante das situações. Tendo esse conhecimento, era pra tornar tudo mais fácil. Mas não torna.


Agora me expliquem: Como alguém que tinha todo o esclarecimento pra ter as reações certas diante as situações erra tanto? COMO? Tem remédio pra isso? E machuca ver que, quando isso acontece, eu me embanano com minha voz e ninguém compreende o que eu tento dizer. Mesmo que ela diga que está entendendo. Eu sei que não está, ela só imagina entender.


Mas insistem em dizer que falar faz bem, que conversar sobre os sentimentos melhora as coisas. Fácil pra eles! E depois notar a falta de gente que transborda sentimento, assim como eu, eu desisti de conversar. Nessa época a minha pilha de papéis rabiscados aumentou. Incrivelmente as pessoas começaram a se aproximar de mim e facilmente notei que dessa forma era fácil a convivência comigo. Melhor ainda!


Eu li uma vez que o ser humano ainda vive muito na polaridade. Pra nós existem apenas duas opções extremistas pra tudo. O bonito e o feio, o legal e o chato, o certo e o errado, o bem e o mal. Mas as coisas não são assim e o ser humano sofre quando não consegue se encaixar em um dos polos, porque se sente sozinho. É a mais pura verdade...


Se existe combinação mais perigosa em alguém do que ser intensa, ansiosa e explosiva, por favor, me apresentem! E por favor, não me digam que essa pessoa tá num manicômio...
Aliás... Eu facilmente me imagino com roupas brancas, internada, sendo medicada diariamente, com um olhar vago e confuso olhando as pessoas pela janela.


Eu tenho medo sabiam? Medo de acabar sozinha... Me parece algo inevitável... Ou eu continuo não sabendo lhe dar com essas explosões de sentimentalismo e começo a evitar as pessoas pra evitar reações em cadeia, ou eu acabo me abrindo com as pessoas e elas vão se afastando de mim por me acharem chata demais.
Eu tenho medo de acabar numa clínica, olhando pela janela, pensando se alguém ali entenderia que eu não sou louca, só desequilibrada... Fora dos polos.


O que desencadeia isso tudo?
- Prazer, eu sou o antagonismo personificado.
Eu vivo em conflito comigo mesma, pra tudo. Nada nunca é completo pra mim. Eu discordo das minhas próprias decisões, confio e duvido da mesma pessoa, julgo e entendo uma mesma escolha. Eu nunca estou segura sobre nada, porque sempre existe um outro lado. Isso seria o caminho certo para o equilíbrio, seriam os primeiros passos. Mas eu não consigo! Eu sofro com o fato de não entender o que eu tô sentindo e muito menos o porquê desses sentimentos! Tipo uma eterna TPM que eu tenho desde que eu lembro que eu tenho a  capacidade de pensar. Eu sofro sem motivos por coisas imbecis. Sou extremamente sensível aos olhos da maioria. E sou... Mas vai além disso, algo que, pra variar, eu não sei explicar...


Sabem... Uma vez eu encontrei alguém assim... Que entendia o que era sentir coisas que as pessoas não compreendiam... Sentimentos ainda não catalogados. Essa pessoa me acompanhou e a gente se acolheu por muito tempo. Eu não entendia o que ele sentia, mas entendia como era se sentir assim, e ele fazia o mesmo comigo. Isso nos fortaleceu muito e ele conseguiu ir em frente, ser mais feliz. Hoje eu não sei onde ele está, mas sei que está num lugar muito mais bonito, com pessoas que ele ama muito... E eu rezo muito por ele e sei que ele faz o mesmo por mim, sei que ele, de algum lugar, vibra como quem diz: "Você nunca estará sozinha"
As vezes eu sinto saudade dessa pessoa, eu a queria por perto de novo, aí que eu me pego errando de novo. "Que pensamento egoísta!". Aí mudo meus pensamentos... "Espero que um dia nos encontremos de novo, bem melhores do que da última vez".


E é isso... toda vez que eu sinto que minha toalha de pique nique se bagunça, eu tento pensar que da próxima vez eu conseguirei ser melhor do que as anteriores. É difícil, nem sempre dá certo, mas eu tenho fé que eu dia eu conseguirei...
Eu sei que aí fora tem gente que transborda sentimentos e sabe lhe dar com isso. É nítido nas músicas do Chico, nas palavras de Vinicius de Moraes e melodia de Caetano. São todos perturbados, mas de uma forma harmônica.


E aqui fica minha oração do dia: "Pai, me ensina a amar. Sei que quando isso acontecer, todo o resto dará certo por consequência. Obrigada, que assim seja"


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Eu comecei a escrever isso tudo como desabafo... Incrível como tudo se transforma... ao lembrar do meu amigo, meu coração se acalmou. Não sossegou, mas acalmou. Vibração é tudo nesse mundo e eu sei que enquanto eu o mentalizava, ele pode sentir meu afeto e meu pedido de ajuda chegando a ele. E eu sei que ele não fez nada mais que vibrar amor por mim. Ele está bem e eu fico muito feliz por ele. Ele errou muito, se prejudicou também... Mas ele sempre foi bom. Eu sei disso... Sei porque eu entendo como uma mente confusa e um coração com sentimentos demais age. Eu sempre tive isso claro. E um dia, eu queria poder dizer o quanto aprendi com ele... E quando o dia chegar, transbordarei sentimentos bons pra todo lado, sorrindo por isso acontecer.


Obrigada Amigo. Quem você esteja muito feliz, em qualquer lugar que esteja sz

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Refúgio


Meu refúgio em aquarela. (feito em 29/05/12)

Romantismo Demodê

Não tá no fato de receber flores... tá no fato de entregá-las com aquele olhar que diz: "o perfume delas me lembrou seu cheiro"
A graça dos bombons tá em desembrulha-los e dar pro outro enquanto ele dirige...
A mensagem de madrugada, não precisa dizer muita coisa... ela por si só quer dizer: "acordei no meio da noite lembrando de você".
No filme no cinema, o legal é encostar no ombro do outro, dividir pipoca e ver o rosto dele só com a luz da tela...
O jantar pode até ser trocado por pastel na feira, portanto que renda bastante risada e conversa na mesa...
Mão dada na rua é um jeito de dizer pros outros como você gosta de tê-la por perto.
Aquele abraço que a pega desprevenida... experimente olha-la logo em seguida, os olhos estão sempre carregados de brilho e ela se enche daquela expressão de se sentir especial...
Uma noite juntos é uma oportunidade de poder dormir e acordar no lugar mais confortável do mundo... seu abraço.
Um tempo sozinhos, passeando por aí, é a chance de serem simplesmente vocês, as pessoas pelas quais vocês se apaixonaram... de aproveitar isso.
Surpresas não podem perder a corrida com o tempo. Elas mantem a paixão por perto, como deve ser, até nos relacionamentos mais maduros e mais antigos.
Tem gente que tem disso... Entende a razão do romantismo... Entende porque sabe vê-lo através dos gestos apenas. Romantismo não é a ação por si só... Romantismo é a mensagem que vem desenhada em cada nota da música sussurrada ao pé do ouvido. 
Romantismo é o que fica quando a flor murcha, quando o bombom derrete, quando o filme sai de cartaz e o restaurante fecha... 
É o beijo suave e apaixonado que faz a gente ouvir fogos de artifício toda vez que nos envolve. E a partir daí, não querer estar em silêncio jamais.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"O que você aprendeu durante esse tempo todo?"

Lugar: felicidade...

Quero falar de flores... e dos campos que recebem brisas sutis e dos morros com grama verde, onde no topo, há árvores frondosas que tem balanços de pneu pendurados em seus firmes galhos.
Quero falar de coisa boa e pensar nelas também, sem esforço. Me entregar aos sorrisos espontâneos que vem com aquelas lembranças de sentimento bom...
Ver o sol se refletir nas águas de um rio pequeno que corta a paisagem.
Quero deitar na grama e poder filtrar meus pensamentos e e ás vezes, poder senti-los um de cada vez.
Quero ver o céu mudar de cor, passar pelo azul, se transformar laranja, rosa e em roxo e por fim, vê-lo encher-se de pontos brilhantes na escuridão, com aquela lua prateada que os poetas descrevem, sentados nos parapeitos de suas janelas...
Quero o cheiro fresco de ar puro, a brisa gelada brincando com as mechas do meu cabelo.
Esse refúgio as vezes me parece distante de onde eu estou... então o procuro em meus sonhos, logo quando pego no sono.
O chato é que hoje eu não consigo dormir... esses dias são os piores porque são os que eu mais preciso ir pra lá...
Pensamentos me agarram firme a minha cama, pensamentos que não valem nem a grama selvagem do meu cantinho...
Desocupa minha mente. Não quero incomodá-la com besteiras desse mundo sem-graça.
Quero pelo menos sonhar com meu pôr-do-sol, mesmo que sonhar, signifique ir sozinha. Não importa...
Me deixa ir até a árvore e balançar até o céu ficar laranja...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Falar é completamente fácil, quando se trata apenas de palavras. Tente por sentimentos e a coisa complica. Tente falar dos próprios sentimentos que aí você vê muita gente travar a língua facilmente.
Tipo eu.