segunda-feira, 23 de abril de 2012

Aí eu decidi que eu deveria não transbordar sentimentos... Se transbordou, foi excessivo, e desde pequena me ensinaram que nada em excesso é bom. Não sei se vai dar certo... Mas sei que não tá mais dando errado...

sábado, 21 de abril de 2012

Selva de pedra

Esse amontoado de prédios me prende, me sufoca...
Não tem outro som senão barulho de carros e babacas com os estouros de escapamento de moto...
Barulho, barulho, barulho, BARULHO!
Vê? Isso mesmo. É tanto barulho que este se torna visível. Com cheiro, com textura...
Barulho em forma de fumaça, de asfalto, de enxofre, de antenas, de semáforos, de britadeiras, de choro de criança, de briga de marido e mulher!
Barulho que entope, que intimida, sufoca e desespera.
Cidade grande em forma de cadeia! Ou cadeia em forma de cidade grande?
Preciso de mar! Preciso de árvores que ainda tenham folhas verdes! Não esse conjunto de galhos secos e sofridos no meio-fio.
Preciso da orquestra regida pela mãe-natureza...
Sons de cachoeira em sintonia com o vento das árvores e no compasso do canto de passarinhos,
Sons de ondas quebrando junto com o toque da brisa no meu rosto, o cheiro salgado nostálgico.
Preciso de 5 cores num pôr-do-sol, de cabelo embaraçado e com folhas enroscadas,
Quero pés cansados e pernas arranhadas, mas que venham de uma trilha comprida, com pedras lisas e orvalho frio.
Entendem? Sentem? Aqui não se sente, a selva de pedra suga os sentidos e sensações! Prende a brisa no concreto de seus muros, os raios de sol entre seus prédios luxuosos, joga um manto preto na noite pra esconder as estrelas, põe piche na grama, joga nuvens na manhã chuvosa pra que não vejamos arco-íris!
Essas buzinas, tratores, freadas, xingamentos, essa gente gritando promoções de suas lojas, CHEGA!
Preciso de cheiros ao invés de fedores, sons ao invés de barulho.
Preciso viajar, sair daqui, ver o mar...
Quero ir lá no meio do mato e tentar me sentir tão importante quanto uma árvore ou um riacho. Tão forte quanto uma onda ou uma cachoeira. Tão estável quanto um rochedo ou uma costa de corais.
Quero mostrar a esse mundo cinza que ele não me prende. Que eu tô aqui, mas tô em constante rebelião.

A noite aqueles monstrinhos que eu não sei o nome, entram na nossa cabeça e decidem bagunçar tudo. Abrem gavetas, batem portas dos armários, rasgam a papelada, quebram e sujam tudo. Por isso, tudo que fazia sentido antes do sol se pôr, começa a se tornar duvidoso e tudo que eu achava estar resolvido parece que fica exigindo atitudes pra mudanças. O problema é que quando isso acontece, eu é que sinto vontade de quebrar tudo. Ou chorar. Mas eu prefiro quebrar tudo, aí eu não ouço o barulho que os monstrinhos fazem na minha cabeça...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sonhar tá antiquado hoje em dia. . .  Tem olhar que chega a mim gritando "Nossa, que menina démodé! Ainda tem brilho nos olhos e esperança nas pessoas."

terça-feira, 17 de abril de 2012

Desse jeito meio torto, bem diferente um do outro, a gente vai se dando bem, bem demais até. Pois veja, peças de quebra-cabeça precisam ser completamente diferentes e cheias de curvas pra se encaixarem perfeitamente.

sábado, 14 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ser forte não significa não sofrer. Significa conseguir passar por tudo, enfrentar os desafios mesmo que em meio a lágrimas, mas consciente que depois você será capaz de sorrir de novo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quanto mais o tempo passa, parece que menos tempo a gente tem.
Quanto mais tempo ficamos juntos, menos oportunidades temos pra nos encontrarmos...
Não ouse dizer que algo que eu amo não me faz bem. Não ouse chamar "acontecimentos" de "provas" e muito menos "situações" de "sinais".

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Deixe ir o que já foi e dê "olá" para o que quer chegar..


(Carolina Scaldelai)