Eu ouvi dizer que tempestades passam, que a gente aguenta o tranco e quando menos percebe, já se esqueceu.
Me disseram que a solidão é inevitável pra que a gente perceba quem é de verdade e também aconselharam-me a ficar atenta ao que me falam sobre o amor.
Tenho aprendido que a grande felicidade consiste em um apanhado de pequenas alegrias e de um pouco de otimismo frente às dores.
Passei a enxergar pessoas como pequenas peças de um todo bem maior que eu, bem maior que tudo que conhecemos. Isso tem gerado um enorme respeito à cada história e uma compreensão de que as pessoas não me pertencem, que é do direito delas irem embora, assim como é do meu seguir novos rumos. E que nem sempre é um direito. É apenas uma escolha. Ou as vezes, a falta dela.
Eu percebi que a gente não sabe a força que tem até o momento de precisar ser forte de verdade.
Eu sigo.
Mesmo sem saber pra onde eu vou.
Eu continuo, nem que seja no escuro.
Porque eu aprendi a desconfiar, mas eu nunca deixei de acreditar.
Olhos de estrela, pensamentos de papel. Coração-buraco-negro, mãos de alcançar céu. Vento nos cabelos entre brisas de verão. Um sorriso de segredo pelas histórias que se vão. Nesse mundo passageiro, tudo passa e pouco fica. É no canto do guardanapo que a poesia se eterniza.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
sábado, 10 de junho de 2017
Reabilitação afetiva
Perdi a lucidez. Cedi àquele calor inquieto e sem sobriedade. Recaí. E foi então que lembrei do porquê se faz urgente se livrar do vício em alguém.
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