quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Levanta

Força, menina!
Cê ainda tem um mundo inteiro pela frente!

Mecanismos de defesa

É muita coisa engasgada,
Muita que eu não sei como dizer.
É tanto "cala boca!" que eu queria ter dito que acabou que o meu silêncio que fez mais sentido.
Depois de um tempo a gente se acovarda.
Cansa de lutar contra o que sempre acontece.
Por mais que a gente confie, a gente desaprende a acreditar.
O ceticismo invade a vida daqueles que se acostumam com tudo que incomoda.
Aí palavras que se ouvem ficam vazias.
Os planos ficam cada vez mais vagos.
A gente simplesmente dá os ombros pra coisas possivelmente promissoras.
Ou deveria.
A inocência cega a gente as vezes.
A vida exige audácia. Exige pessoas que tenham sintonia em suas respectivas ousadias. Que vibrem no mesmo nível de coragem.
Enfim.
É muita coisa sem tradução.
Aquelas correntes de pensamentos que emendam uma coisa na outra rápido demais pra que possamos transformar em palavras a tempo.
As vezes a gente sabe do desfecho e ainda assim insiste no enredo.
Mas taí. Cheguei no meu final.
Justamente como eu previa.
Só que mais... Mais...
Ah sei lá. Não sei a palavra certa.
Terminem a frase vocês.

Sobre a força e a falta dela

(...) Além do que já me dei por vencida, tá na hora de jogar a toalha e sair do ringue. Amor nunca existiu pra ser luta... Não pode ser sacrifício o tempo todo, certo?
Não acredito que o amor seja isso...
Não mesmo...
Amor tem muito mais a ver com a leveza de alguém topar um vôo contigo, uma queda de abismo, onde o único sacrifício é confiar em quem você tá dando a mão pra isso...

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Isso dá samba!

Eram clichê por inteiro.
Da cabeça (dela) aos pés (dele).
Eles conversavam sobre amor num dialeto que só os dois entendiam. Quem passasse perto com certeza pensaria que estivessem falando sobre arte, música, poesia ou que talvez não estivessem falando nada, que estivessem em silêncio. Mas eu juro. É sobre amor. É sempre sobre amor!
Além disso, não duvide, pode acreditar: as risadas deles se confundiam e enquanto isso mal se sabia quem aproveitava mais o colo de quem.
Notei que ela tinha um jeito de olhar diferente quando olhava pra ele. Era como se os olhos dela virassem um par de pôr do sol. E talvez fosse por isso que justo esse olhar era o preferido dele. Ele sabia que aqueles sóis eram dele... De presente ela ganhava aquele sorriso. Aquele sorriso que, adivinhem? Pois é... Também era só dela.
Quando um dizia que estava com saudade, o outro sabia de qual saudade se dizia.
Quando tinha algo de errado com um, mesmo de longe o outro já sabia.
Uma vez eles se perderam um do outro. Tiveram a chance de não se encontrarem mais. Parece triste, né? Tinha muita gente pra atrapalhar, realmente. Mas aposto que você já sabe o que acont... ISSO! Ele a esperou. Ela o encontrou. Como se fosse a coisa mais fácil do mundo! Não importa a multidão. É incrível como eles encontram um ao outro se encontram um no outro.
Justo ele, instável como era, encontrava equilíbrio com a inconstância dela.
Justo ela, inconstante como era, começou a falar sobre "todo dia" toda vez que o assunto era ele.
Mas que diacho acontece que mesmo assim parece que essa história tem um fim?
As vezes acontece. As circunstâncias embaralham as coisas que tem tudo pra dar certo.
História sem futuros.
Amores de agoras.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Nota Informativa

Sr. Acaso:

Caso o senhor não tenha a intenção de ser Destino, peço a gentileza que me poupe dos futuros estragos que possam vir a aparecer com a sua presença em meu presente.
Eu tenho sensibilidade à surpresas. Não sei desapegar da sensação que elas causam em minha vida.
Por isso, peço que seja mais altruísta e pense nas consequências a longo prazo que o senhor desencadeia antes de me causar o frio na barriga e o arrepio na espinha.

Grata.

T i c t a c. Tic tac. Tictac.

Deus queira que haja tempo.
Tempo de realizar sonhos.
Tempo pra sonhar mais um pouco.
Tempo de viver o inesquecível.
Tempo pra esquecer.
Só um pouco mais de tempo.

domingo, 11 de outubro de 2015

Ela...

Ela queria, do fundo do coração, ser daquele tipo de gente que depois de ter tido o coração destroçado uma vez, não consegue voltar a confiar tão cedo.
Mas a verdade é que ela já teve o coração pisado uma, duas, três, quatro vezes... E tá lá, prontinho pra amar pela quinta.
Maldita fé no amor.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

sábado, 3 de outubro de 2015

Entrelinhas

Acordei no meio da noite com o barulho da tempestade.
Parecia que desmoronava o mundo, que o céu tinha desistido de ficar no alto.
Ouvia tudo estremecendo.
Vez ou outra um trovão gritava como se tudo tivesse chegado no limite... A chuva escorria sem parar e as nuvens cobriam o infinito do céu, limitando a imensidão do universo, dando a impressão que não havia mais nada além da tormenta.
O vento gelado era cortante.
Eu estava cansada e ainda assim, não conseguia voltar a dormir... Não dava pra ser indiferente ao que acontecia lá fora dentro de mim.

Rabisqueira


Se nem eu entendo o que sinto...

Como eu vou explicar pros meus filhos da onde saíram meus versos?

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Que não seja menos que isso

Por um amor que bagunce seu mundo.
Por um amor que te dê coragem de ir conquistar seus sonhos.
Por um amor que te cause frio na barriga mesmo de longe.
Por um amor que te faça largar tudo no meio da tarde.
Por um amor que te transborde.
Por uma amor que te mostre um mundo novo.
Por um amor te faça louco.
Por um amor com trilha sonora.
Por um amor que te transforme.
Por um amor que não pense duas vezes, que não tenha dúvidas, que não hesite em querer estar do seu lado.
Por um amor cúmplice.
Por um amor, sem favor.
Senão, não é amor.