segunda-feira, 25 de agosto de 2014

em cifras por aí




Citações...

"Você pode ter o melhor emprego mundo, ser muito bom no que faz.
Você pode estar estudando as coisas que você mais gosta com ótimos professores.
Você pode ter os amigos e a família mais leais existem.
Mas se o coração não está bem... Aaaah... Se o coração não vai bem, não importa o quão bom esteja o resto, ficamos cegos..."

— Kauan Scaldelai

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Eco

Você colhe o que planta, sabe? Vez ou outra nos magoamos com pessoas que gostamos muito. Acontece. Mas se isso é normal na rotina, devemos começar a olhar pra nós mesmos.
Não é normal estar rodeado de gente que mente. Como estão nossas atitudes perante a verdade, então?
Não é normal estar sempre ao lado de gente que não está nem aí pra sua felicidade. Mas o que você tem feito pra não magoar aquela outra pessoa?
Se você está rodeado de pessoas que traem sua confiança, onde estão as que merecem e por que não estão por perto, também contando com você?
É muito fácil reclamar das pessoas que te rodeiam, difícil é enxergar porque você as atraiu.
Se você se incomoda com isso, é melhor começar a esforçar-se pra não parecer com elas.
Só dizendo...
Mais uma reflexão da madrugada, apenas.

sábado, 9 de agosto de 2014

Retirada

Não pense que meu coração é aquietável. 
Não é.
Porém hoje decidiu ficar silencioso, como quem quer tirar férias.
Nem nota-se que há um coração ali.
E quem repara, logo vê que na cabeça está um barulho infernal.
De resto, nota-se um olhar opaco.
E lábios sem beijos ou sorrisos guardados dessa vez.
Mãos frouxas.
Pele úmida.
Estão todos no andar de cima.
Cabeça-escritório, abrigando tudo e todos.
E logo ela, a razão, sempre tão recolhida, abraça a todos e os protege ali até que tudo volte ao seu juízo perfeito...

Etiquetas, potes e rótulos.

Óbvio que eu já sabia. Óbvio que eu imaginei esse momento praticamente todas as noites durante meses. Óbvio que eu tentei me preparar. Ainda assim, eu nunca senti tamanho vazio em toda a minha vida.
Não há raiva. Por ninguém dos lados.
Não há tristeza. Por nenhum fato que eu desconhecesse.
Não há nada, simplesmente nada, além do vazio onde se encontravam sorrisos, lealdade e essência. Nada além do sentimento de perda.
Perda de entusiasmo.
De fome.
De fé.
De coragem.
De vontade.
De sonhos.
De sono.
Mas a pior foi a perda de mim. Devo ter me esquecido na chuva. Queimei junto com o envelope pardo. Escorri salgada dos meus próprios olhos ou talvez tenha travado entre um princípio ou outro, impedida de prosseguir inteira.
É isso. Meu corpo apenas está.
Esqueci a alma em alguma frase já gasta na ferrugem.
E obrigada as devidas partes que tentaram impedir que esse ponto chegasse aqui, por um motivo ou dois. A  minha intuição e dedução. À racionalidade que ainda bate cochichando esperança. E à andarilha que também se feriu com tanto espinhos de um coração covarde e egoísta. Não fica mágoa, raiva ou rancor. Isso também perdeu-se por ai (ainda bem?). Que eu seja capaz de distribuir as devidas cicatrizes pra cada ferimento.
E se tiver alguém que achar um de meus cacos por ai, veja, por sinal se ele ainda brilha. Porque essa noite jaz aqui em mim um corpo completamente apagado que precisa urgentemente de um motivo pra ver o reflexo de estrelas em pares de olhos.