quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E aí? Como é?

Olhando bem, chega a ser escrota a intensidade de tudo que anda rodeando meu viver ultimamente. 
Por "tudo" entende-se: "um bilhão de coisas que decidem acontecer ao mesmo tempo, exigindo a integridade dos meus sentimentos, pensamentos e atenção pra si e apenas pra si". 
E é nessas que eu fico sem saber o que fazer. Perdidinha, como sempre foi.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Eu posso fazer o que? Ele tava lá, com lírios e balas de goma vermelhas!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

pra ele...

Essa vontade estúpida de querer ligar pra saber se você está bem.
Os dedos até formigam. A preocupação atormenta.
Mas não posso piorar tudo... Não mais ainda.
Eu sei que você está lendo isso.
Eu nem pude te dar tchau...
Nem vi como você estava quando foi embora.
Eu tô assustada. Com tudo. Então se você puder... Me dá um sinal. Dá um jeito de falar comigo como cê tá, tá bom?

Sono branco e sono preto...

Dói. E como dói. Eu diria que uma manada de elefantes gordos e fedidos tivessem me atropelado. Mas elefantes gordos e fedidos não esmagam sentimentos e pensamentos, o que é uma merda.
Meu físico dói. Meus pensamentos machucam.
Cada palavra que eu ouvi, me tortura.
Cada lágrima que eu deixei rolar, na minha face e naquela, queima.
Todas as opções são falhas. Nenhuma me trará a completa felicidade. Tem ideia de como isso é horrível? Não ansiar poder sentir-se plenamente feliz de novo? Isso não é vida que se viva...
Ontem eu senti uma das piores sensações da minha vida. Me esmagou no peito, me gritou na mente, queimou meus olhos. Me deu frio, tristeza, culpa, remorso, vontade de obriga-lo a me entender. O medo veio. A preocupação. O amor que ali ainda existia, de uma forma ou de outra. Me faltou o ar. Aí veio o escuro. Escuro não. O branco. Esquisito, nunca tinha visto o branco ao meus olhos fecharem-se.
Eu sentia mais frio ainda, gente gritando, acho que até conversando comigo, me chamando. Vultos aqui e ali. Gente pedindo ajuda. Mais gente do que eu sabia que poderia ter naquele lugar Mas eu me sentia sozinha. E pensei em desistir. Minha cabeça (física e emocional) doía tanto ao ponto de querer ceder, com esperança de que tudo ia passar assim, num branco de piscar de olhos.
Me sentia um verme. Um verme que não merecia compaixão. Sem coração, sem consideração. Eu merecia tudo aquilo. Aquela dor toda. Desistir seria um luxo que eu não tinha o direito.
E por culpa eu me obriguei a forçar aqueles olhos a abrirem e aquele peito voltar a puxar ar. Eu merecia aquilo. 
Quando, depois do que me pareceram horas de esforço, eu voltei a mim, vi o que mais doía nisso tudo. As lágrimas de alguém que eu amo muito, rolarem por minha causa, mais uma vez. 
Aí o desespero, o medo e todos seus amigos voltaram e o meu choro tornou-se incontrolável, irritante. Vocês já choraram incontrolável e irritantemente? Eu queria saber, de verdade. Não o motivo. Só se Sim ou se Não. Me contem um dia desses...
Enfim. Quem já chorou assim deve entender a agonia que dá. Eu alcancei aquela mão que sempre me apoiou e me deu suporte pra tudo, com esperança que o fizesse de novo. Só que não aconteceu. Eu ainda sentia medo.
Eu estava com um gosto amargo na boca e só aí eu me dei conta que havia tomado algo minutos atras... Isso significava que em minutos eu estaria num sono fora do meu controle.
Eu queria pedir perdão. Tentei... Não sei se ele me ouviu...
E aí desliguei... Dessa vez o escuro pediu licença ao branco, branco aquele perturbado de consciência. O escuro instalou-se com decepção. Ouvia-o claramente chamar-me de covarde, de fraca. E lá ficou. Mais por pena do que por acolhimento. E lá fiquei. Sabendo que não seria tão mais confortável do que ficar acordada. 

Cuida do teu
Pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém
Procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta
E não pensa que eu fui por não te amar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

zs


Heróis...

Seria muito bom saber traduzir sentimentos em palavras, como o Caio Fernando De Abreu fazia maravilhosamente, daquela maneira que faz as pessoas se identificarem logo de cara, com cada detalhe, cada vírgula e ponto final!
Ou então tem a sagacidade e sacadas de Clarice Lispector, sempre afiada, crítica e intensa.
Ou uma pitadinha das comparações inteligentes e o humor totalmente consistente do amado Veríssimo!
Quem sabe até a sensibilidade e liberdade de escrita da Tati Bernardi!
Mas tô aqui, com minhas palavras, olhando pra essa galera e pensando: "por onde será que eles começaram?"

:D

Meus dedos estão implorando por 20 páginas com letras, frases, curvas, cores, sons, sorrisos, olhares, risadas, piadas, carinho, coragem e amor!
Mas caramba! É tanta coisa!!
Eu queria que vocês pudessem compartilhar dessa corrente de energia que passa por cada centímetro do meu corpo agora. Fios quentes que passam pelos meus dedos dos pés e outros gelados que arrepiam os cabelinhos da nuca!
Outros parecem-se com bexigas cheias de água que estouram no meu peito e dão a sensação de me molhar toda!
É sensação que não acaba mais! Tem algo dentro de mim querendo sair, gritar, viver! Me dá cócegas na barriga e faz eu ter câimbras nas bochechas de tanto sorrir!
O que é isso, meu Deus? Como chama? Por onde esteve?
É isso mesmo? Era isso que chamam de "sinais"?
Esse texto é meu! Pra mim! Embora eu quisesse escrever 20 páginas, eu me contento com esse pouquinho, antes de dormir.
Meus queridíssimos internautas, permitam-me ser egoísta nessa publicação. Pois não me interessa acentos, concordâncias, sentido ou prosa! Eu tenho dedos formigantes que parecem pertencer a uma menininha de 9 anos que tem seu diário como melhor amigo! E esse blog não passa disso, um diário de uma menina escondida aqui e que se recusou a crescer!
E é isso, saltitante irei deitar, pra me entregar ao que eu sei que será uma boa noite de sono!
Fiquem em paz, amigos! :D

domingo, 7 de outubro de 2012

"Oi, prazer..."

Pode parecer esquisito, mas quando eu conheço as pessoas, eu, ao invés de ter vontade de perguntar quantos anos ela tem, onde estuda ou no que trabalha, eu morro de vontade de perguntar se ela gosta de torradas, em que posição ela prefere dormir e de que flor ela mais gosta.
Mas eu acho que elas achariam isso esquisito. E ao invés de sorrirem e responderem, elas iriam torcer o nariz e desviar o olhar, fingindo que nem me ouviram.
Eu ia gostar que, quando me conhecessem, me perguntassem qual livro eu mais gosto, se eu gosto do cheiro de café ou como eu faço pro meu soluço passar.
Onde eu estudei ou no que eu trabalho, pouco importa. Pouco diz sobre quem eu sou.
A gente conhece os outros quando vê que a pessoa sorri quando ouve uma criança falar enrolado, se ela consegue passar por um dente de leão e não soprar ou quando a vê comendo espaguete! Aliás, adoro a questão do espaguete. Acho divertido quem se atrapalha todo e se suja e depois fica com vergonha. Ou se ela enrola o macarrão no garfo e abre o bocão pra comer ou se faz biquinho e puxa o fiozinho!
Outra coisa é ver se a pessoa gosta de casquinha de baunilha, chocolate ou mista. Isso diz muito sobre alguém.
Mas as pessoas insistem em querer saber de quem são parentes, onde você mora ou que carro tem.
Ninguém mais tem vontade de saber quem a pessoa é e sim como ela sobrevive por aí. A curiosidade pelo interessante já era. A gente finge se intrigar com essas coisas chatas. Esse é o pior. Por isso ninguém mais sabe puxar assunto nesse mundo. Mas vocês vão ver. Um dia, quando me disserem: "Prazer, eu sou Mariosvaldo, trabalho com contabilidade e estudei na Federal do Acre, e você?", eu é que vou torcer o nariz e dizer sorrindo: "Nossa moço... Como você é esquisito... Legal isso... Mas fala aí, quando você vai comprar algodão doce daqueles velhinhos na rua, qual a cor que você pega?"

Jujubas!

Hoje eu ouvi de um grande amigo a seguinte frase: "Estou aprendendo a me dar o direito de ficar triste".
Isso não foi uma resposta a minha pergunta: "Está tudo bem? Seus olhinhos estão diferentes..."
Foi um conselho. Por que esse amigo é uma pessoa muito especial. Daquelas que contamina os ambientes com a sua alegria, desperta sorrisos e vontade de viver mais intensamente a cada minuto. No momento em que essa pessoa me disse essa frase, eu lembrei que ela, tão linda e maravilhosa como é, também tem suas fraquezas. E essa foi a deixa pras engrenagens da minha cabeça começarem a trabalhar...
"Permitir sentir tristeza as vezes.". Complicado. Mas se você segura e evita isso, se a reprime com a felicidade falsa e sorrisos forçados, você acaba sendo mais infeliz do que se simplesmente deixasse o sentimento chegar.
Isso porque você, quando faz isso, se obriga a lidar sozinho com a tristeza. Isso sim é triste.
O problema é que, mesmo optando por deixar isso só pra gente, ainda assim, somos capazes de deixar para depois. Aí vira miseravelmente triste.
Sentimento serve pra ser compartilhado, reconhecido e aproveitado. Cada um de sua maneira.
Sabe, antes de começar a viver, a gente vem recheado de sentimentos, sentimentos bons, todos eles!
Aí a gente começa a jornada da vida e vemos que existem sentimentos mais complicados, mais desafiadores e que dão mais trabalho. Aí a gente os chama de sentimentos ruins. Mas não são ruins. Nenhum deles. E é injusto da nossa parte julga-los dessa maneira quando somos NÓS que falhamos ao senti-lo.
Começamos a fingir que não temos isso ou aquilo dentro de nós. E ansiamos por ser aquele que desperta sorrisos, apoia a colore a vida dos outros. Nos especializamos nisso, descobrimos nossos melhores pontos capazes de tornar o dia dos que amamos mais feliz!
Mas esquecemos de fortalecer também aquela parte que reprimimos. Viramos metade de um lindo inteiro, que a partir daí, só fica meio lindo. A gente isola o que nos faz completos, o que nos dá um equilíbrio bonito. A gente precisa aprender a sentir. Sentir tudo o que vier! PERMITIR-SE! E aprender a lidar com todos eles, porque eles nos mostram o ser fantástico que somos!
"Preciso aprender a me dar o direito de ficar triste.". Só assim, vou aprender a sentir e SER, por inteiro. Pra assim sim, conseguir ser feliz o tempo todo, aceitando e sabendo lidar com quem eu sou :)