sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ouvir, chocar-se e repensar.

Eu até entendo que você é bem diferente de mim.
Eu entendo, de verdade. E quando eu escrevo músicas e versos pensando em você, publico alguma bobagem melosa nas redes sociais, mando e-mails e não hesito em escrever cartinhas sentimentais a próprio punho, acredite, eu não espero que você faça o mesmo. Eu sei que você não é assim. E não ligo, sempre soube.
Mas uma coisa é você não ser essa ameba apaixonada que eu sou e não fazer o tipo de Don Juan que expõe seu amor por aí, outra é você me esconder a todo custo. Entende a diferença? 
Qualé? Se não é vergonha, é o que? E SE não é vergonha, pior, porque o fato abre mais mil possibilidades que também não são tão boas.
E claro, se fosse o contrário, você não ligaria, tenho certeza. Mas sou eu... E você me conhece bem. 
Eu não sei demonstrar, pros outros, essa indiferença que você demonstra. Não dá, porque não cabe à mim. Meu sentimento, qualquer que seja, explode, inunda, fulmina, sem ordem e permissão!
Me perdoe, mas não dá. À essa altura do campeonato, eu não sei mais dizer "eu entendo".
Tá tudo machucado aqui, e por mais que não faça sentido pra você o porquê de estar assim, só respeite. 
Respeite, porque tá doendo. Tá desacreditado e desconfiado. 
A gente se acerta uma hora. O tempo é melhor que band-aid. Te garanto.

C O N F I A N Ç A

Aí vem aquela voz doce, que te acalma e diz: "é coisa da sua cabeça".
E mesmo que você relute, lute, brigue e conteste essa afirmação dentro de si, você decide acreditar, afinal, a frase não vem de qualquer um, vem aquele que você confia, ama, acredita e se sente segura.
De repente, você vê que não é coisa da sua cabeça. Não mesmo. Aí dói. Dói pra caralho.
E aí começa a se perguntar o que mais mudou. Aparentemente tudo. Infelizmente o coração rejeita de pronto a ideia de confiança. A de amor não. A de segurança sim. E aí o cérebro como que de deboche, tira sarro do coração e diz: "Eu avisei!"
Dói. Principalmente o deboche.
Dói porque havia confiança! Porque ele disse "É coisa da sua cabeça!"
Já existem tantas coisas confusas na minha cabeça!
Existia um pacto. Pacto que eu cumpri.
Desviei olhares, ignorei outros sorrisos, contive risadas pra pessoas que mereciam mais do que um risinho de canto. Entende?
E se algum dia eu começasse a achar outro sorriso mais belo que o seu, eu diria isso. Esse era o pacto. Mas você decidiu dizer "É coisa da sua cabeça", e eu acreditei. Agora dói mais. Mas além da dor, você quebrou uma ponte que tava construída firme e forte, que nunca nem tinha sido abalada.
Pois é. Pelo menos, se tudo der errado, cê já tá na vantagem.

Falow!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Todo mundo podia ter um grilo falante. Seria mais fácil ouvir a consciência...

O coração acelera, a respiração se altera e a lágrima rola.
Aí eu me dou conta de que eu não quero fazer a coisa certa.
A coisa certa dói, corrói.
Não quero ser altruísta, não quero pensar no que devia ser feito, no que é um bem comum.
Eu quero, por um momento, pensar no que é bom pra mim, no que ME faria feliz.
Aí eu me dou conta que ultimamente é só o que eu faço. só penso em mim e no que é melhor PRA MIM. E não deve ser assim.
O coração continua acelerado, a respiração não voltou ao normal e agora existem várias outras lágrimas pra fazer companhia pra primeira.
Mas a razão cala o sentimentalismo por alguns instantes, o suficiente pra fazer a coisa certa.
E foi feito.
Como o esperado a emoção explode, inunda e toma conta de tudo logo em seguida.
E vê o estrago.
Mas aí... já tá feito. E a dor decide aparecer também...
Aí acontece o que eu já tô acostumada. A miscelânea de sentimentos já tá acontecendo.
Dói. Mas o que é certo, é certo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sabe?

Caber no seu abraço e ter certeza de que tá tudo bem no resto do mundo... pq por alguns minutos, o mundo todo É aquele abraço... e nos seu abraço, nos seus braços, sempre tá tudo bem...

zs