quarta-feira, 18 de julho de 2012

Todo mundo podia ter um grilo falante. Seria mais fácil ouvir a consciência...

O coração acelera, a respiração se altera e a lágrima rola.
Aí eu me dou conta de que eu não quero fazer a coisa certa.
A coisa certa dói, corrói.
Não quero ser altruísta, não quero pensar no que devia ser feito, no que é um bem comum.
Eu quero, por um momento, pensar no que é bom pra mim, no que ME faria feliz.
Aí eu me dou conta que ultimamente é só o que eu faço. só penso em mim e no que é melhor PRA MIM. E não deve ser assim.
O coração continua acelerado, a respiração não voltou ao normal e agora existem várias outras lágrimas pra fazer companhia pra primeira.
Mas a razão cala o sentimentalismo por alguns instantes, o suficiente pra fazer a coisa certa.
E foi feito.
Como o esperado a emoção explode, inunda e toma conta de tudo logo em seguida.
E vê o estrago.
Mas aí... já tá feito. E a dor decide aparecer também...
Aí acontece o que eu já tô acostumada. A miscelânea de sentimentos já tá acontecendo.
Dói. Mas o que é certo, é certo.