sexta-feira, 20 de julho de 2012

C O N F I A N Ç A

Aí vem aquela voz doce, que te acalma e diz: "é coisa da sua cabeça".
E mesmo que você relute, lute, brigue e conteste essa afirmação dentro de si, você decide acreditar, afinal, a frase não vem de qualquer um, vem aquele que você confia, ama, acredita e se sente segura.
De repente, você vê que não é coisa da sua cabeça. Não mesmo. Aí dói. Dói pra caralho.
E aí começa a se perguntar o que mais mudou. Aparentemente tudo. Infelizmente o coração rejeita de pronto a ideia de confiança. A de amor não. A de segurança sim. E aí o cérebro como que de deboche, tira sarro do coração e diz: "Eu avisei!"
Dói. Principalmente o deboche.
Dói porque havia confiança! Porque ele disse "É coisa da sua cabeça!"
Já existem tantas coisas confusas na minha cabeça!
Existia um pacto. Pacto que eu cumpri.
Desviei olhares, ignorei outros sorrisos, contive risadas pra pessoas que mereciam mais do que um risinho de canto. Entende?
E se algum dia eu começasse a achar outro sorriso mais belo que o seu, eu diria isso. Esse era o pacto. Mas você decidiu dizer "É coisa da sua cabeça", e eu acreditei. Agora dói mais. Mas além da dor, você quebrou uma ponte que tava construída firme e forte, que nunca nem tinha sido abalada.
Pois é. Pelo menos, se tudo der errado, cê já tá na vantagem.

Falow!