quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Do que se pensa as 4 da madrugada

Às vezes é preciso ser forte. Aquela força que se arranca sabe-se lá de onde, que você não sabe se tem.
Às vezes o que nos resta é estufar o peito, fincar o pé no chão e dar a cara a tapa.
É preciso aceitar o que nos chega e transformar o que não nos agrada.
É, amigo. Às vezes não tem jeito.
Assumimos uma postura diferente pra não desabar.
Eu assumi esse sorriso meio frouxo, mas que tenta com todas as forças ser sincero.
É essa fé quase cega pelo incerto que me mantém em pé.
Talvez, de tanto me precaver, tanto condicionar alguns pensamentos pro meu bem, tenho acreditado em algumas realidades que inventei.
Venho me convencendo das despedidas e pontos finais.
Talvez seja o melhor. Expectativa nunca me fez muito bem.
Mas meu medo é que eu esteja achando que estou seguindo em frente quando na verdade, estou fugindo do que tenho que esperar. Será que estou fingindo ser forte enquanto fujo do que realmente me dói?
E aí eu me indago: O que exige mais coragem? Ir ou ficar?