Olhos de estrela, pensamentos de papel. Coração-buraco-negro, mãos de alcançar céu. Vento nos cabelos entre brisas de verão. Um sorriso de segredo pelas histórias que se vão. Nesse mundo passageiro, tudo passa e pouco fica. É no canto do guardanapo que a poesia se eterniza.
sábado, 27 de dezembro de 2014
Bifurc(ação)
De tanto misturar imaginação e lembrança,
Não sei se os lábios disseram ou apenas sorriram.
(Ou se sorriram verdades ou disseram risadas).
Mas entre uma decisão e outra,
E em meio a esse turbilhão de escolhas,
Estamos condenados
A nunca sabermos
Como seríamos
Se tentássemos
Seguir um ao lado do outro.