quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Meu Setembro Amarelo (parte II)


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Parei de me importar com o que pensariam.
Agora era eu.
Sabe, não é fácil andar quando se tem joelhos ralados, pele dilacerada, ferida e suja.
Mas olha... A gente tem asas.
Asas que estavam amarrotadas pelo peso dos planos que não eram meus. Ou das responsabilidades que eu achavam que eram só minhas. Amarrotadas pela mágoa. Pelo ego ferido. Pela descrença e pela falta de amar a mim.
Acho que recuperar as asas é mais difícil que os joelhos.
Mas é mais encantador.
Porque traz os sonhos de volta, um por um.
As pessoas nos ensinam a andar, mas é por nossa conta que a gente aprende a voar.
Depois de muita ajuda, muito tropeço e muito suspiro eu agradeço por ter me dado uma nova chance. De não ter desistido de mim.
O dia que percebi que não tinha mais nada a perder foi o início pra descobrir que tenho o mundo inteiro a ganhar.

(continua)