terça-feira, 14 de junho de 2016

A história do reencontro de almas-irmãs.

Minha alma se desenlaçou de sua vestimenta e naquele instante o espaço tornou-se etéreo. Não havia mais corpo. Não havia mais Tempo.
Mirei.
Encontrei.
Reconheci aquela essência antiga que a tanto tempo se ligava à minha.
Como num delírio de saudade, numa sensação de miragem, o brilho ressurgiu.  Num idêntico deslumbramento, se refletiram, semelhantes.
Toque.
Ambas essências se fundiram. Se transformaram na pureza do amor transcendente que tanto partilhavam.
Cores.
Luzes.
Sons.
Memórias de tantas vidas recordadas como se fossem uma só... Aliás. Comparadas a eternidade de uma alma, há uma vida só realmente.
Por fim, o reencontro do que nunca se separou.
Por fim, um novo começo.