domingo, 23 de agosto de 2015

Caos nosso.

Não se pede pra que uma tempestade pare de chover, relampiar ou trovejar. 
Não se pode esperar que a tempestade tenha hora de início, tempo de duração e hora pra acabar. 
A tempestade bagunça, move os ventos, muda tudo de lugar. 
Mas tempestade também passa. Acalma. Dá espaço pra recomeços. E volta. E quando volta, volta diferente da anterior. Volta mais mudada do que tudo que deixou pra trás. 
No meio de tanto desalinho, os corajosos que se arriscam a enfrentar o turbilhão encontram lá escondido, o olho do furacão. 
Todo caos tem sua paz.