quinta-feira, 11 de junho de 2015

Alma gêmea de passagem

O destino dele tropeçou no meu acaso e numa esquina da cidade a gente se cruzou.

O tempo, por descuido, esqueceu de contar os segundos e (pelo que pareceu uma vida toda) o olhar dele se encontrou com o meu.

Descompassada sincronia.
Familiaridade sem razão.

Desajeitada, eu segui meu caminho como se fosse errado ficar parada ali. Olhei pra trás pra uma última espiadela e sorri ao ver que ele ainda olhava pra mim.