Olhos de estrela, pensamentos de papel. Coração-buraco-negro, mãos de alcançar céu. Vento nos cabelos entre brisas de verão. Um sorriso de segredo pelas histórias que se vão. Nesse mundo passageiro, tudo passa e pouco fica. É no canto do guardanapo que a poesia se eterniza.
domingo, 21 de junho de 2015
Breve bravura...
O Tempo, como bom amigo que é, preparou as ataduras e cuidou dos hematomas.
Envergonhada e meio sem jeito, pedi perdão por ter tentado questioná-lo, por ter tentado ir contra ele.
Como quem já está acostumado, ele deu de ombros e continuou o trabalho.
Silêncio.
Encarei o espaço a minha volta. Pensei nas escolhas que havia feito.
Os sorrisos. Os sorrisos foram o que me impediram de ver o Tempo passar... Impediram-me de ver que não haveria futuro ali...
Se ao menos eu tivesse largado de teimosia e tivesse ouvido a razão, porque eu já sabia! Lá no fun...
"Vamos? Já é hora.", interrompeu o Tempo, sorrindo como se lesse pensamentos, dando uma segunda chance como sempre me deu.
Levantei com passos cambaleantes, mas com alma firme.
Olhei pra trás imaginando se ele sentiria minha falta em algum momento... Se o Tempo o visitaria mais tarde também, cheio de faixas, esparadrapos e uma porção de "E se..." pra preencher o silêncio e o espaço vazio... Se ele olharia pra trás também tentando achar o ponto onde eu desaparecia.
... Não sei. Acho que agora tanto faz.
Era hora de parar de esperar pra finalmente seguir em frente.
Dei as mãos ao meu amigo e fui sem medo,
Porque tanto eu, quanto o Tempo, voamos, meu rapaz.
Envergonhada e meio sem jeito, pedi perdão por ter tentado questioná-lo, por ter tentado ir contra ele.
Como quem já está acostumado, ele deu de ombros e continuou o trabalho.
Silêncio.
Encarei o espaço a minha volta. Pensei nas escolhas que havia feito.
Os sorrisos. Os sorrisos foram o que me impediram de ver o Tempo passar... Impediram-me de ver que não haveria futuro ali...
Se ao menos eu tivesse largado de teimosia e tivesse ouvido a razão, porque eu já sabia! Lá no fun...
"Vamos? Já é hora.", interrompeu o Tempo, sorrindo como se lesse pensamentos, dando uma segunda chance como sempre me deu.
Levantei com passos cambaleantes, mas com alma firme.
Olhei pra trás imaginando se ele sentiria minha falta em algum momento... Se o Tempo o visitaria mais tarde também, cheio de faixas, esparadrapos e uma porção de "E se..." pra preencher o silêncio e o espaço vazio... Se ele olharia pra trás também tentando achar o ponto onde eu desaparecia.
... Não sei. Acho que agora tanto faz.
Era hora de parar de esperar pra finalmente seguir em frente.
Dei as mãos ao meu amigo e fui sem medo,
Porque tanto eu, quanto o Tempo, voamos, meu rapaz.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Alma gêmea de passagem
O destino dele tropeçou no meu acaso e numa esquina da cidade a gente se cruzou.
O tempo, por descuido, esqueceu de contar os segundos e (pelo que pareceu uma vida toda) o olhar dele se encontrou com o meu.
Descompassada sincronia.
Familiaridade sem razão.
Desajeitada, eu segui meu caminho como se fosse errado ficar parada ali. Olhei pra trás pra uma última espiadela e sorri ao ver que ele ainda olhava pra mim.
O tempo, por descuido, esqueceu de contar os segundos e (pelo que pareceu uma vida toda) o olhar dele se encontrou com o meu.
Descompassada sincronia.
Familiaridade sem razão.
Desajeitada, eu segui meu caminho como se fosse errado ficar parada ali. Olhei pra trás pra uma última espiadela e sorri ao ver que ele ainda olhava pra mim.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Falta de sorte...
Sinto muito pela minha falta de jeito.
Pelo jeito, eu sinto muito a sua falta...
Não sei o que me acontece.
Sempre que te vejo, é o mesmo embaraço...
Pelo jeito, eu sinto muito a sua falta...
Não sei o que me acontece.
Sempre que te vejo, é o mesmo embaraço...
terça-feira, 9 de junho de 2015
De canto
Ah moreno,
Se eu deixasse tu saber o que seu sorriso causa em mim,
Provavelmente você não desistiria de nós dois tão fácil assim.
Se eu deixasse tu saber o que seu sorriso causa em mim,
Provavelmente você não desistiria de nós dois tão fácil assim.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
Temtempo...
Cinco dedos batucantes,
Um suspiro inconsciente por minuto.
Duas mordidas no lábio. Uma por ansiedade, outra por mania.
Três minutos enrolando uma mecha do cabelo,
Mais de duzentas mensagens.
17:54.
(Outro suspiro)
Um pé balançando freneticamente,
O outro firme no chão.
Um gole no café.
Incontáveis pensamentos.
Mais ou menos cinco caretas, daquelas de quem está ponderando as consequências.
Meia lágrima. (E só meia.)
Um piscar de olhos e,
21:22.
Comida no lixo,
TV e sofá.
(Talvez um pouco mais que uma lágrima.)
- O que te aconteceu?
- Antes era saudade, agora já não sei.
Um suspiro inconsciente por minuto.
Duas mordidas no lábio. Uma por ansiedade, outra por mania.
Três minutos enrolando uma mecha do cabelo,
Mais de duzentas mensagens.
17:54.
(Outro suspiro)
Um pé balançando freneticamente,
O outro firme no chão.
Um gole no café.
Incontáveis pensamentos.
Mais ou menos cinco caretas, daquelas de quem está ponderando as consequências.
Meia lágrima. (E só meia.)
Um piscar de olhos e,
21:22.
Comida no lixo,
TV e sofá.
(Talvez um pouco mais que uma lágrima.)
- O que te aconteceu?
- Antes era saudade, agora já não sei.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
A segurança e a conveniência
Que a escolha seja baseada na coragem, porque de gente com medo de mudança, o mundo já está cheio.
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